- 12 de novembro de 2016
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
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Nos últimos anos, o mercado de suplementos alimentares vem crescendo, principalmente entre as pessoas que praticam exercícios físicos e que desejam resultados rápidos na perda de peso ou ganho de massa muscular. Estima-se que o mercado brasileiro desses produtos cresça 25% ao ano, e que desde 2014, o mercado global já tenha movimentado mais de 200 bilhões de dólares. Mas mesmo que se ouça falar muito a respeito desses produtos, nem sempre o uso desses suplementos é necessário, e se consumido sem acompanhamento, pode acabar não tendo efeito nenhum, ou fazendo mal para a saúde.
A principal função dos suplementos já tem referência no nome: suplementar, ou seja, complementar algum nutriente que esteja faltando na nossa dieta. Existem no mercado diversos tipos de suplementos, como aqueles que fornecem carboidratos e proteínas, vitaminas e minerais. Entretanto, estes mesmos nutrientes estão presentes em alimentos naturais, que podem facilmente suprir a necessidade do corpo.
LEIA MAIS: OPAS/OMS alerta para estudos com resultados distorcidos, financiados pela indústria de alimentos
A nutricionista Gabriela Amaral explica que o profissional só irá recomendar o uso de suplementos alimentares quando a alimentação estiver insuficiente para algum nutriente. O paciente pode ser diagnosticado através de um exame e sangue, ou mesmo alguns sinais e sintomas. “Pode ser feito se necessário o complemento de vitaminas e minerais, de acordo com a necessidade do paciente. Também o complemento de proteína, normalmente associada aos treinos, e como complemento da alimentação, nunca substituindo”.
O fisiologista do exercício e educador físico, Gilberto Coelho, explica que uma pessoa com alimentação adequada e recomendada por um nutricionista, dificilmente terá a necessidade de usar este tipo de produto. “A suplementação está sendo utilizada sem orientação, e o pessoal banaliza um pouco. Porque às vezes pode não ter um risco muito grande para a saúde da pessoa, mas vai acabar sobrecarregando o organismo e eliminando na urina alguns suplementos que ela ingere sem necessidade”.
O uso irregular pode acarretar sobrecarga hepática (fígado) e renal (rim), pois os órgãos precisam processar o que foi ingerido. Além disso, a nutricionista também alerta que termogênicos, normalmente a base de cafeína, precisam de uma atenção especial e um cuidado maior, já que podem causar taquicardia, mal estar e até mesmo disfunções na tireoide.
A suplementação é muito utilizada por atletas de alto rendimento e pessoas que praticam exercícios físicos regularmente, com um gasto maior de energia e calorias durante o dia. Além disso, você pode ingerir a proteína ou outro nutriente, achando que irá obter um resultado positivo, mas acaba não tendo efeito algum. “Uma pessoa sedentária começa a praticar algum tipo de atividade física. Às vezes está em uma dieta calórica acima do que ela necessita, e começa a suplementar achando que aquilo vai ajudar a acelerar o alcance do objetivo dela. Só que ela está jogando o dinheiro dela no lixo e colocando a saúde em risco. Muitas vezes a pessoa acaba até engordando, porque está com uma dieta hipercalórica e começa a suplementar sem a orientação correta”, alerta o educador físico, Gilberto Coelho.
Se você é sedentário e vai começar a fazer alguma atividade, recomenda-se procurar um médico para ver se está apto ou não. Depois, comece com um treinamento individual recomendado por um profissional de Educação Física. Paralelamente ao treinamento físico correto, vem o acompanhamento nutricional. No caso da suplementação, apenas as pessoas que estejam sendo acompanhadas por um médico ou nutricionista devem suplementar a alimentação. E com a comunicação entre o professor de educação física e esses profissionais de saúde, os resultados podem ser ainda melhores, mais rápidos e , principalmente, com mais segurança.
LEIA MAIS: OPAS/OMS lança portfólio sobre rede de nutrição e alimentação do SUS. CONFIRA !
A principal função dos suplementos já tem referência no nome: suplementar, ou seja, complementar algum nutriente que esteja faltando na nossa dieta. Existem no mercado diversos tipos de suplementos, como aqueles que fornecem carboidratos e proteínas, vitaminas e minerais. Entretanto, estes mesmos nutrientes estão presentes em alimentos naturais, que podem facilmente suprir a necessidade do corpo.
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A nutricionista Gabriela Amaral explica que o profissional só irá recomendar o uso de suplementos alimentares quando a alimentação estiver insuficiente para algum nutriente. O paciente pode ser diagnosticado através de um exame e sangue, ou mesmo alguns sinais e sintomas. “Pode ser feito se necessário o complemento de vitaminas e minerais, de acordo com a necessidade do paciente. Também o complemento de proteína, normalmente associada aos treinos, e como complemento da alimentação, nunca substituindo”.
O fisiologista do exercício e educador físico, Gilberto Coelho, explica que uma pessoa com alimentação adequada e recomendada por um nutricionista, dificilmente terá a necessidade de usar este tipo de produto. “A suplementação está sendo utilizada sem orientação, e o pessoal banaliza um pouco. Porque às vezes pode não ter um risco muito grande para a saúde da pessoa, mas vai acabar sobrecarregando o organismo e eliminando na urina alguns suplementos que ela ingere sem necessidade”.
O uso irregular pode acarretar sobrecarga hepática (fígado) e renal (rim), pois os órgãos precisam processar o que foi ingerido. Além disso, a nutricionista também alerta que termogênicos, normalmente a base de cafeína, precisam de uma atenção especial e um cuidado maior, já que podem causar taquicardia, mal estar e até mesmo disfunções na tireoide.
A suplementação é muito utilizada por atletas de alto rendimento e pessoas que praticam exercícios físicos regularmente, com um gasto maior de energia e calorias durante o dia. Além disso, você pode ingerir a proteína ou outro nutriente, achando que irá obter um resultado positivo, mas acaba não tendo efeito algum. “Uma pessoa sedentária começa a praticar algum tipo de atividade física. Às vezes está em uma dieta calórica acima do que ela necessita, e começa a suplementar achando que aquilo vai ajudar a acelerar o alcance do objetivo dela. Só que ela está jogando o dinheiro dela no lixo e colocando a saúde em risco. Muitas vezes a pessoa acaba até engordando, porque está com uma dieta hipercalórica e começa a suplementar sem a orientação correta”, alerta o educador físico, Gilberto Coelho.
Se você é sedentário e vai começar a fazer alguma atividade, recomenda-se procurar um médico para ver se está apto ou não. Depois, comece com um treinamento individual recomendado por um profissional de Educação Física. Paralelamente ao treinamento físico correto, vem o acompanhamento nutricional. No caso da suplementação, apenas as pessoas que estejam sendo acompanhadas por um médico ou nutricionista devem suplementar a alimentação. E com a comunicação entre o professor de educação física e esses profissionais de saúde, os resultados podem ser ainda melhores, mais rápidos e , principalmente, com mais segurança.
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Fonte: Blog da Saúde