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avc_susDados publicados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), apontaram que 76% dos hospitais públicos possuem infraestrutura pouco adequada (39%) ou inadequada (37%) ao atendimento de crises agudas de acidente vascular cerebral (AVC). Apenas 3% se enquadraram nos parâmetros como muito adequado para essa finalidade.

A pesquisa foi realizada com neurologistas e neurocirurgiões, especialistas com maior grau de qualificação para atender a esses casos, que atendem na rede pública. Os dados colhidos entre janeiro e março deste ano, também buscou conhecer o grau de satisfação com os resultados alcançados com o atendimento oferecido, além da estrutura física, equipamentos, medicamentos, capacitação e equipes multiprofissionais, entre outros.

Entre os principais apontamentos do profissionais para classificar o serviço como inadequado estão falta de leitos (87,9%), não há ressonância magnética disponível em até 15 minutos (93%) e inexiste tomogra­fia computadorizada (32%). De forma geral, essas unidades carecem desse medicamento (52,6%) e de uma triagem para identificar os pacientes com AVC (57,5%).

 

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AVC em números

Popularmente conhecido como derrame e trombose, o AVC é a segunda causa de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no País. Segundo registros apurados pelo CFM junto ao Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, a cada hora, 11 brasileiros morrem por algum tipo de consequência do AVC.

No ano de 2014, mais de 99 mil pessoas morreram de AVC. Os estados da região norte apresentam os maiores números do país. Quase 177 mil pessoas foram internadas no SUS em 2016 para tratamento. Em torno de 30 mil pacientes vieram a óbito.

Existem dois tipos de AVC, o hemorrágico, em que ocorre rompimento de artérias e sangramento no cérebro e o isquêmico, tipo mais frequente que representa 80% dos casos e é caracterizado pelo entupimento das artérias por um coágulo.

De acordo com os especialistas, a diferenciação imediata pelo médico entre um tipo e outro de AVC é determinante no sucesso do tratamento e na reversão de possíveis sequelas. A identificação na maioria das vezes é possível por meio do exame de tomografia ou pela ressonância magnética, dependendo do caso.

Saiba mais sobre o tema em www.avc.cfm.org.br

 

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