- 2 de junho de 2021
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
Saiba o que é Dor Crônica e participe da Consulta Pública para definição do Protocolo de tratamento
A dor crônica ocorre quando algo dói, causando uma sensação desconfortável ou desagradável. A presença de dor geralmente significa que algo está errado. O melhor juiz de sua dor é você. A dor aguda ocorre rapidamente e desaparece quando não há causa, mas a dor crônica dura mais de 3 a 6 meses e pode continuar após o tratamento da lesão ou doença.
A dor crônica é uma dor contínua e geralmente dura mais de 3 a 6 meses. Esse tipo de dor pode continuar mesmo depois que a lesão ou doença que a causou foi curada ou desapareceu. Os sinais de dor permanecem ativos no sistema nervoso por semanas, meses ou anos. Algumas pessoas sofrem de dores crônicas mesmo quando não há ferimentos anteriores ou danos corporais aparentes. A dor crônica está ligada a condições que incluem, entre outras causas:
• Dor de cabeça.
• Artrite.
• Câncer.
• Dor no nervo.
• Dor nas costas.
• Fibromialgia.
A dor crônica é uma das condições de saúde mais prevalentes em todo o mundo, considerada um problema de saúde pública, A intensidade das dores pode variar de acordo com idade e gênero, mas pessoas em idades avançadas e mulheres são mais propensas a desenvolvê-la. A dor crônica possui grande impacto na qualidade de vida e pode apresentar consequências físicas, psicológicas e sociais.
Leia também: Como melhorar os cuidados para a dor dos pacientes, segundo o Institute of Medicine
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) abriu 7 consultas públicas para avaliar a proposta de incorporação de tecnologias para o tratamento de dores crônicas.
As demandas para avaliação dos medicamentos decorrem do processo de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Dor Crônica e envolvem análise das seguintes tecnologias:
• pregabalina,
• lidocaína,
• diclofenaco,
• duloxetina,
• anti-inflamatórios não esteroides tópicos,
• opioides fortes (fentanila, oxicodona e buprenorfina) e fracos (morfina, codeína e tramadol).
Para colaborar com a iniciativa, basta preencher o formulário do tema de interesse na página de consultas públicas (hiperlink) até 15 de junho. É possível enviar contribuições técnico-científicas ou de experiências e opinião.
O PCDT da Dor Crônica, publicado em 2012, indica o tratamento farmacológico para os diferentes tipos de dores, classificados de acordo com uma escala em degraus numéricos que correspondem a uma determinada combinação de medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios e fármacos para o tratamento de condições que podem estar associadas (antidepressivos e relaxantes musculares), como primeira opção de tratamento, ou, para quando não há melhora dos sintomas, opioides fracos e fortes.
O protocolo também menciona que pacientes com qualquer tipo de dor podem e devem lançar mão de tratamentos não medicamentosos como, por exemplo, a prática de atividade física regular, terapia cognitiva-comportamental, terapia com calor local e fisioterapia, conforme a capacidade de cada um e sob orientação médica.
É possível participar das consultas públicas até o dia 15 de junho, basta preencher o formulário do tema de interesse na página de consultas públicas (http://conitec.gov.br/consultas-publicas-avaliam-tecnologias-para-tratamento-da-dor-cronica). É possível enviar tanto contribuições técnico-científicas como de experiências ou opinião.
Fonte da imagem: Freepik
Fonte: • Cleveland Clinic / • Mnistério da Saúde