- 16 de novembro de 2018
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Gestão, Notícias
A sepse é uma infecção generalizada decorrente do agravamento de uma infecção já existente, que impede o organismo de controlá-la. Assim, ela afeta o sistema imunológico e dificulta o funcionamento dos órgãos e sistemas.
Anualmente, milhões de dólares são gastos, em todo o mundo, com o tratamento da sepse e as sequelas derivadas da mesma. Isso se dá devido à gravidade da doença e as consequências (muitas vezes, permanentes ou até o óbito) aos pacientes, que vão muito além do diagnóstico.
Leia: Confira as recomendações da OMS para prevenção da sepse nos cuidados de saúde
Segundo a revista Lancet Infection Diseases, em um artigo publicado em 2017:
- Anualmente, mais de 230 mil pacientes adultos nas UTIs morrem por conta da sepse;
- 55,7% dos pacientes internados com sepse vão à óbito, em todo o mundo;
- A sepse mata mais pacientes internados do que os acidentes vasculares cerebrais e infartos.
A partir destes dados, é nítida a necessidade de entender as causas dessa doença e as formas de evitá-la. Um estudo publicado neste mês pela Pediatric Quality & Safety identificou 6 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento precoce da sepse em crianças:
- Atraso no diagnóstico;
- Erros no diagnóstico;
- Deficiência no conhecimento dos profissionais;
- Falta de educação multidisciplinar, treinamento, simulação, módulos online e sessões de discussão em pequenos grupos;
- Falhas na comunicação entre colaboradores;
- Hesitação para trazer as preocupações em relação à sepse para o time de cuidado, por medo de uma reação negativa.
É preciso que realizamos ações corretivas frente a esses fatores, de forma a manter um time altamente preparado, tanto para o diagnõstico precoce, quanto para o tratamento ágil do quadro de sepse. Medidas simples como as citadas acima podem salvar milhões de vidas!
Garanta a sua vaga no Curso de Formação de Auditores Internos para Instituições de Saúde, que ocorrerá no dia 03 de dezembro, em São Paulo. O Objetivo é capacitar o profissional para atuar como auditor interno do sistema de gestão da qualidade em ambientes de saúde, conhecer o perfil técnico e comportamental necessário, bem como as diretrizes para se estruturar as listas de verificação de auditoria, compreendendo a importância do acompanhamento dos planos de ação. INSCREVA-SE!
Confira também nosso canal no Youtube!
Referência:
Breuer, Ryan K.; Hassinger, Amanda B. Identifying Hesitation and Discomfort with Diagnosing Sepsis: Survey of a Pediatric Tertiary Care Center. Pediatric Quality & Safety: September/October 2018 – Volume 3 – Issue 5 – p e099.