- 30 de agosto de 2024
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
Quais os Componentes-chave do gerenciamento de riscos na saúde?
Quando um evento adverso ocorre, a resposta rápida e a investigação abordam problemas imediatos e reduzem o risco futuro
Para sistematizar o gerenciamento de riscos, as organizações de saúde e os gerentes de risco precisam:
-
Identificar o risco
Como o gerenciamento de riscos envolve o gerenciamento de incertezas e novos riscos surgem constantemente, é desafiador reconhecer todas as ameaças que uma entidade de saúde enfrenta. Por meio do uso de dados, conhecimento institucional e envolvimento de pacientes, funcionários, administradores e pagadores — os gerentes de riscos podem descobrir ameaças e eventos que seriam difíceis de prever.
-
Quantificar e priorizar o risco
Uma vez identificados, é vital pontuar, classificar e priorizar os riscos com base em sua probabilidade e impacto de ocorrência e, em seguida, alocar recursos e atribuir tarefas com base nessas medidas. Matrizes de risco podem ser implantadas, o que ajudará a visualizar os riscos e promover a comunicação e a tomada de decisão colaborativa.
Leia mais: [Gestão de risco] Conheça os métodos para aplicar o gerenciamento de riscos na saúde
-
Investigar e relatar eventos adversos
Quando um evento adverso ocorre, a resposta rápida e a investigação completa abordam problemas imediatos de segurança do paciente e reduzem o risco futuro. Ter um plano estabelecido promove uma resposta calma e comedida e transparência pela equipe e garante que ações corretivas possam ser implementadas e avaliadas.
-
Aprender com quase acidentes (near-misses)
Quando erros ou eventos adversos são evitados devido à sorte, ou intervenção, ocorrem “quase acidentes”. Essas são frequentemente a melhor maneira de identificar e prevenir riscos. Os provedores de saúde devem desenvolver uma cultura que incentive a notificação para que medidas de prevenção e melhores práticas possam ser instituídas.
-
Pensar além do óbvio para descobrir falhas latentes
As falhas ativas são óbvias e facilmente identificadas — quando uma enfermeira dá a dose errada de medicamento a um paciente, por exemplo. As falhas latentes, por outro lado, são frequentemente ocultas e somente descobertas por meio de análise e exame crítico. A iluminação ruim dificultou a leitura do prontuário do paciente? A enfermeira estava com pressa porque tinha muitos pacientes de alta acuidade? Ao explorar as causas de um episódio desfavorável, considere razões subjacentes e menos aparentes.
-
Implementar modelos de análise comprovados para investigação de incidentes
Modelos para analisar acidentes são usados para entender falhas latentes e causas, bem como relacionamentos entre riscos. Por exemplo, falta de pessoal e fadiga geralmente levam a erros médicos. A aplicação de modelos bem estabelecidos melhora a eficácia e a eficiência do gerenciamento de riscos. Dois modelos de análise de acidentes usados no gerenciamento de riscos de saúde são o e o modelo Sharp and Blunt End Evaluation of Clinical Errors. FMEA ou Failure Mode and Effects Analysis, bem como Root Cause Analysis, também são implantados e envolvem estruturas detalhadas para ajudar a descobrir as causas e os efeitos de erros
-
Investir em um Sistema de Informação de Gerenciamento de Riscos Robusto
Várias plataformas para relatar e gerenciar riscos estão no mercado. Esses sistemas fornecem ferramentas para documentar incidentes, rastrear riscos, relatar tendências, comparar pontos de dados e fazer comparações do setor. Relatórios podem ser gerados para perdas, incidentes, reivindicações abertas e tempo de trabalho perdido para funcionários feridos, para citar alguns.
-
Encontre o equilíbrio certo entre financiamento/transferência/retenção de risco
O financiamento de risco envolve os métodos de uma organização para financiar de forma eficiente e eficaz as perdas resultantes do risco. Inclui transferência de risco geralmente por meio de apólices de seguro e retenção de risco, como auto-seguro e seguro cativo.
Fonte da imagem: Envato
Fonte: What Is Risk Management in Healthcare? NEJM Catalyst. April 25, 2018