- 28 de setembro de 2018
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Gestão, Notícias
As checklists em rounds são ferramentas de melhoria de qualidade cada vez mais comuns nas unidades de terapia intensiva (UTI). Contudo a efetividade desta prática tem apontado resultados conflitantes em estudos.
Uma pesquisa publicada neste ano pelo British Medical Journals buscou entender a percepção dos colaboradores sobre estas checklists, assim como as barreiras e fatores facilitadores para o sucesso da implementação.
Por meio de 89 entrevistas, 114 horas de observação em 32 UTIs e reunião de dados, o estudo quis entender como os colaboradores enxergam esta medida e desenvolvem um modelo para que aumente sua efetividade.
O estudo apontou tanto pontos prós:
- As checklists atuam como lembretes diários das práticas baseadas em evidências;
- Aumento do compartilhamento de informações;
- Melhora no entendimento sobre o paciente;
- Aumento da eficiência dos ciclos assistenciais.
Leia também: 3 situações em que o uso de checklists não é apropriado na saúde
Como contras:
- Uniformização exagerada do cuidado;
- Às vezes, não são relevantes/colaboram com as necessidades particulares da UTI
Os benefícios compensam, segundo a conclusão do estudo, uma vez que garantem maior qualidade e segurança do paciente e colaboradores. O estudo apenas sugere a necessidade de adaptação do modelo aos contextos institucionais.
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Neste epipódio, Aléxia Costa comenta o artigo em que os autores investigaram a percepção dos profissionais de saúde e o impacto do uso de check list cirúrgico em um hospital:
Referência:
Bethany Danae Hallam; Courtney C Kuza; Kimberly Rak; etc. Perceptions of rounding checklists in the intensive care unit: a qualitative study. BMJ Journals. 2018.