- 28 de novembro de 2017
- Posted by: Grupo IBES
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Dados preliminares do projeto POP-Brasil-Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV apontaram que, dentre as pessoas testadas, a prevalência estimada de HPV foi de 54,6 %, sendo que 38,4 % destes participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer. A pesquisa foi realizada em 26 capitais brasileiras e Distrito Federal. Do total de pessoas que participaram do estudo (7.586 entrevistas), 2.669 foram analisadas para tipagem de HPV.
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O estudo aconteceu em 119 UBS e um Centro de Testagem e Aconselhamento em todo país, envolvendo 250 profissionais de Saúde.
Outro dado revelado pelo estudo indica ainda que 16,1% dos jovens tem uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) prévia ou apresentaram resultado positivo no teste rápido para HIV ou sífilis.
Perfil da população pesquisada
Composta por 5.812 mulheres e 1.774 homens, a maioria dos entrevistados se declaram pardos (56,6 %), sendo a média de idade de 20,6 anos.
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Majoritariamente da classe C (55,6 %), 41,9 % dos participantes estavam namorando e 33,1% casados (ou morando com o parceiro). O comportamento sexual de risco foi observado em 83,4 % dos entrevistados, sendo que a média de parceiros sexuais no último ano foi de 2,2 e a média de parceiros nos últimos 5 anos de 7,5.
Quadro de Prevalência do HPV nas capitais do país
Capitais | Prevalência de HPV |
Recife (PE) | 41,2 % |
Florianópolis (SC) | 44,0 % |
Maceió (AL) | 45,1 % |
João Pessoa (PB) | 45,6 % |
Curitiba (PR) | 48,0 % |
Manaus (AM) | 50,3 % |
Belém (PA) | 50,8 % |
Boa Vista (RR) | 51,0 % |
São Paulo (SP) | 52,0 % |
Natal (RN) | 52,9 % |
Porto Velho (RO) | 52,9 % |
Fortaleza (CE) | 53,4 % |
Goiânia (GO) | 54,1 % |
Fortaleza (CE) | 53,4 % |
Goiânia (GO) | 54,1 % |
Teresina (PI) | 54,3 % |
Rio de Janeiro (RJ) | 54,5 % |
Aracaju (SE) | 54,6 % |
Vitória (ES) | 55,1 % |
Rio Branco (AC) | 55,9 % |
Porto Alegre (RS) | 57,1 % |
São Luís (MA) | 59,1 % |
Macapá (AM) | 61,3 % |
Cuiabá (MT) | 61,5 % |
Palmas (TO) | 61,8 % |
Salvador (BA) | 71,9 % |
Brasília (DF) | Sem dados suficientes |
Campo Grande (MS) | Sem dados suficientes |
Belo Horizonte (MG) | Sem dados suficientes |
Você pode acompanhar mais informações no Canal de Excelência em Saúde do Youtube.
Hoje vamos relembrar o vídeo CEES #139 – O impacto da acreditação na segurança do paciente. Clique no vídeo abaixo e assista.
Fonte: Portal da Saúde – Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde