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Como suporte para a gestão da assistência, algumas organizações americanas contam com o apoio de sete indicadores padronizados de cuidados de qualidade em enfermagem: Avaliação de quedas, alimentação e nutrição, cuidados da área de pressão, gestão da dor, observações de pacientes, prevenção e controle de infecções, e prescrição e administração de medicamentos. Estes itens foram selecionados por terem maior confiabilidade, estarem associados com orientações nacionais e serem resultado das reclamações dos pacientes.

 

QUERO ME INSCREVER NO II FÓRUM DE PRÁTICAS DE EXCELÊNCIA EM SEGURANÇA DO PACIENTE E II ENCONTRO DA GERAÇÃO DE EXCELÊNCIA

 

Confira os Indicadores:

1. Avaliação de quedas: foi o incidente mais reportado pelos pacientes conforme a National Patient Safety Agency (NPSA) e põe em risco a segurança do paciente;

2. Alimentação e Nutrição: a falta de nutrição compromete a capacidade, função imunológica, cicatrização de feridas, funcionamento de órgãos, estado mental e comportamento do indivíduo. Portanto, deveria ser tratada como sinal vital;

3. Cuidados com lesões de pressão: úlceras/lesões de pressão colocam em risco a qualidade de vida do paciente, podendo, em situações extremas, culminar na morte e, assim deve-se atentar para maneiras de diminuir o risco de infecção e dores;

4. Gestão da dor: a má gestão da dor pode levar ao retardamento da cura e aumento da mesma. Assim, um possível aumento da dor precisa ser interpretado como um sinal vital a ser reportado;

5. Observações de pacientes: é necessário um cuidado maior na triagem do paciente associando essa questão a uma equipe especializada em lidar com problemas clínicos agudos;

6. Prevenção e controle de infecções: Problemas de saúde relacionados à infecções continuam como destaque e foco do público e é preciso uma identificação rápida, gestão adequada da situação e diminuição dos riscos de transmissão;

7. Prescrição e administração de medicamentos: Há três principais tipos de erros de medicação: prescrição, dispensação e administração. Esses erros são os segundo mais reportados para a NPSA’s National Reporting and Learning System (NRLS) e põem em risco a vida dos pacientes.

 

Leia também: O que é a “Lista de Diagnósticos Essenciais” lançada pela OMS?

 

Esse novo modelo surgiu para suprir essa falta e ser usado como referência, monitoramento e melhoria dos resultados clínicos e experiências dos pacientes.

Baseado em evidências, mensalmente, é apresentada uma planilha de confiança no protótipo “gráfico aranha” (uma ferramenta de relatório visual para o desempenho de vários indicadores) possibilitando que sejam vistas as lacunas entre a performance atual e a desejada, assim como causas e soluções. Neste trabalho, conclui-se que grande parte dos problemas de performance estavam associados à problemas de liderança.

Outros indicadores relacionados às orientações de segurança dos pacientes podem ser acrescentados, ajudando a manter ou melhorar a qualidade do serviço como um todo.

Ficou curioso sobre o assunto? Aproveite as últimas vagas para o Curso “Gerenciamento de Indicadores para a Excelência de Desempenho“, em São Paulo. Inscreva-se já!

 

Já estão abertas as inscrições para o 2º Fórum Práticas de Excelência do IBES e 2º Encontro da Geração de Excelência.

 

Confira o Canal de Excelência em Saúde!

Neste episódio Aléxia Costa comenta os indicadores de saúde que são monitorados pelos países.

 

Referências:

Bennett, G. et al (2004) The cost of pressure ulcers in the UK. Age and Ageing; 33: 230–235.

Bonnet, F., Marret, E. (2005) Influence of anaesthetic and analgesic techniques on outcome after surgery. British Journal of Anaesthesia; 95: 1, 52-58.

Butcher, M. (2005). Prevention and management of superficial pressure ulcers. British Journal of Community Nursing; Suppl S16, s18-s20

Culllinane, M. et al (2005) An Acute Problem? National Confidential Enquiry into Patient Outcomes and Death. http://tinyurl.com/an-acute-problem

Department of Health (2008) High Quality Care for All. London: DH

Healy, F., Scobie, S. (2007) Slips, trips and falls in hospital. London: National Patient Safety Agency.

Kelly, I.D. et al (2001) Still hungry in hospital: identifying malnutrition in acute hospital admissions. Quarterly Journal of Medicine; 93, 93–98.

Maben, J., Griffiths, P. (2008) State of the Art Metrics for Nursing: A Rapid Appraisal. London: National Nursing Research Unit.

Suzanne Hinchliffe, Implementing quality care indicators and presenting results to engage frontline staff, 2009.