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Parecer do COFEN aborda a checagem obrigatória nas prescrições médicas e de enfermagem

O enfermeiro possui o papel de coordenar, supervisionar e validar as prescrições

O Cofen lançou o Parecer 14/2024, que afirma que a checagem obrigatória das prescrições médicas e de enfermagem é prática fundamental para a segurança do paciente e a conformidade com os preceitos éticos e legais do exercício da enfermagem.

A validação das prescrições médicas e de enfermagem possibilita a identificação e correção de possíveis inconsistências, como doses incorretas, interações medicamentosas, incompatibilidades terapêuticas e omissões de cuidados, minimizando o risco de eventos adversos.

 

Leia mais: Cofen lança Nota sobre o Dimensionamento das Equipes de Enfermagem

 

Enquanto o enfermeiro possui o papel de coordenar, supervisionar e validar as prescrições, os técnicos e auxiliares de enfermagem atuam diretamente na execução das ações, garantindo que elas sejam realizadas conforme planejado e registrado.

A ausência ou falha na checagem compromete não apenas a segurança do paciente, mas também a responsabilidade legal dos profissionais, podendo acarretar implicações éticas e jurídicas.

 

 

Em conformidade com a Resolução COFEN nº 736/2023, é indispensável que todo o processo de administração de medicamentos, assim como a validação da prescrição de Enfermagem, seja devidamente registrado no prontuário do paciente.

Portanto, é imprescindível que as instituições de saúde invistam em estratégias de capacitação contínua para toda a equipe de enfermagem, assegurando que os profissionais estejam preparados para realizar essa atividade de forma crítica e técnica.

Confira os principais pontos do Parecer:

  • Obrigatoriedade da checagem: A checagem das prescrições médicas e de enfermagem é obrigatória e essencial para garantir que o paciente recebeu os cuidados adequados. Trata-se de uma prática que não apenas assegura a segurança do paciente, mas também a conformidade com legislação e normas vigentes.
  • Registro de ocorrências: A documentação de eventuais intercorrências (como recusa do paciente ou desabastecimento de medicamentos) é fundamental para a rastreabilidade das ações e para fins de auditoria.
  • Capacitação profissional: Recomenda-se a promoção de treinamentos regulares para os profissionais de enfermagem, enfatizando a importância dos registros adequados e o cumprimento das normas legais.
  • Auditorias internas: Realizar auditorias periódicas nos prontuários para garantir que os registros estejam sendo realizados conforme as exigências legais e normativas.
  • Comunicação interprofissional: Estimular o diálogo entre as equipes médicas e de enfermagem para assegurar compreensão e adesão aos protocolos.

 

Fonte da imagem: Envato

Fonte: Cofen



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