- 17 de outubro de 2022
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
Os 7 Princípios-chave para a segurança na transferência clínica do paciente
Conheça os princípios-chave fornecem uma estrutura para orientar a estrutura e o processo para uma transferência clínica segura:
1. Envolvimento do paciente/família/cuidador
- Enfatizar uma cultura em que os pacientes e seus familiares/cuidadores sejam parceiros no cuidado.
- Apoiar os pacientes e seus familiares/cuidadores a serem envolvidos na transferência clínica, conforme os desejos do paciente (por exemplo, o paciente/família/cuidador gera a oportunidade dele liderar sua transferência clínica, quando apropriado).
- Estabelecer os objetivos de cuidados do paciente, preferências e necessidades em relação à sua admissão/apresentação/doença.
- Identificar as necessidades individuais do paciente, por exemplo, pacientes com diversidade cultural e linguística (CALD) ou aqueles com dificuldades de comunicação, como deficiência auditiva ou visual.
2. Liderança
- Nomear um líder em cada transferência clínica.
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3. Participantes de transferência
A transferência é assistida por membros relevantes da equipe multidisciplinar. Assegurar:
- Chegar preparado com informações atualizadas e conhecimento da situação clínica do paciente.
- Ter a oportunidade de fazer perguntas e buscar esclarecimentos.
4. Tempo de transferência
- Agendar um horário e duração acordados para ocorrer a transferência clínica.
- Garantir que o processo de transferência clínica permaneça livre de interrupções (com exceção de emergências).
- Ter em prática estratégias para reforçar a pontualidade.
- Providenciar tempo suficiente para o envolvimento da família/cuidador, notificando-os sobre os tempos de transferência clínica.
5. Local de entrega
- Definir um local acordado para a transferência clínica com o objetivo de interrupção mínima.
- Garantir o acesso a todos os resultados clínicos e registros de saúde.
- Ocorrer na presença do paciente sempre que possível.
A transferência presencial é preferida, embora se reconheça que muitas transferências envolvem comunicação por telefone ou telessaúde, especialmente em ambientes comunitários ou clínicos. Alguma informação escrita deve ser apenas complementar, ou seja, não deve substituir a transmissão verbal.
A transferência de voz gravada nunca é permitida. Quando ocorre o handover e o paciente não é presente, os processos devem garantir que o paciente/família/cuidador esteja ciente de quem estará tomando conta de seus cuidados.
6. Processo de transferência
Incluir ferramentas como ferramentas eletrônicas de comunicação clínica, fluxogramas e roteiros para ajudar a manter a transferência clínica relevante, sucinta e consistente. Incluir:
- Uma reunião, reunião ou briefing de ‘jornada’ é realizada antes, ou após a entrega à beira do leito
- Introdução dos membros da equipe e seus papéis e do paciente/família/cuidador
- Confirmação da identidade do paciente usando pelo menos três (3) identificadores de paciente aprovados
- Resumo da história clínica relevante e situação clínica atual, incluindo estado infeccioso, requisitos de dieta/fluidos/supervisão, dispositivos e medicamentos invasivos ou implantados
- Revisão do conjunto de observações registrado mais recente observando quaisquer tendências, revisão clínica recente e/ou chamadas de resposta rápida e planos de gerenciamento resultantes
- Avaliação de resultados de testes recentes que requerem acompanhamento, por exemplo, exames, raios-x e exames de sangue
- Identificação de prazos e requisitos para transição de cuidados/alta
- Verificação cruzada de informações no(s) registro(s) de saúde do paciente, incluindo medicamentos e observações para apoiar a comunicação de transferência
- Responder às preocupações do paciente/família/cuidador
- Aceitação da responsabilidade pelo cuidado do paciente pelo clínico que recebe a transferência.
7. Documentação
- Documentar descobertas e incluir mudanças na condição clínica e feedback do paciente/família/cuidador sobre os requisitos de cuidados contínuos; atualizar planos de gestão/cuidados.
- A documentação e verificação cruzada ocorre no prontuário eletrônico e em papel ao usar sistemas híbridos.
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Fonte da notícia: Clinical Excellence Comission