[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

A Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) está mais uma vez em discussão. No Seminário: desafios e perspectivas para a Atenção Básica brasileira para a próxima década, professores, pesquisadores e técnicos da saúde de vários estados brasileiros debatem o que precisa ser aperfeiçoado na gestão do atendimento primário.
O evento é uma iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e acontece hoje e amanhã, em Brasília, fazendo parte de um conjunto de ações que visam propor a revisão da PNAB.
doctor
No último mês, o VII Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica promoveu outro importante espaço de escuta e discussão de temas referentes à qualificação da Política com a participação das Coordenações Estaduais, representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e trabalhadores da Atenção Básica.
Nesse contexto, segue o projeto de escuta das diversas categorias profissionais presentes na AB, também pela via de conselhos de classe, sindicatos e entre outros que, pautados em suas vivências cotidianas, propuseram pontos importantes a serem considerados.
“Agora, ouvir pesquisadores da área é fundamental em um momento de análise da PNAB. Reunindo referências no assunto, poderemos ter uma ampla visão do que as pesquisas revelam sobre a Atenção Básica em vários lugares do país. Além disso, encontro é uma oportunidade para debater questões técnicas e regionais”, explica Allan Nuno, diretor do Departamento de Atenção Básica (DAB).
Metodologia
O seminário foi dividido em quatro temas, os que estão em discussão na revisão da política: Gestão da Atenção Básica, Acesso e qualidade na AB, Coordenação do cuidado e Gestão do trabalho e formação. Técnicos e gestores farão perguntas aos pesquisadores convidados sobre cada eixo temático. O objetivo é que, ao final dos dois dias de debate, seja produzido um documento com as contribuições dos especialistas extensamente discutidas no evento.
Conheça um pouco sobre os pesquisadores do Seminário
Luiz Carlos de O. Cecílio
Professor da UNIFESP. Graduado em medicina pela Universidade de Brasília (1974), especialista em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (1977), doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (1993). Sua linha de pesquisa é em Gestão do cuidado e trabalho em saúde.
Maria Fátima de Sousa
Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Paraíba, com pós doutorado pelo Centre de Recherche sur la Communication et la Santé (ComSanté), da Université du Québec à Montréal (UQAM). Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília, mestre em Ciências Sociais pela UFPB, especialista em Saúde Coletiva e graduada em Enfermagem pela UFPB.
Mauro Akerman
Professor Titular do Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP. Sou médico (1981) e especialista em Saúde Pública e Medicina Social (1983) pela Universidade Federal de Minas Gerais; especialista em Gestão Hospitalar para o Setor Público pela Fundação Getúlio Vargas (1986); Mestrado em Planejamento e Financiamento do Setor de Saúde (1989) e PhD em Epidemiologia e Saúde Pública (1993). Gestão da saúde é umas das linhas de pesquisa do docente.
Luiz Augusto Facchini
Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria (1979), mestre em Medicina Social, na Universidad Autonoma Metropolitana Xochimilco, México (1986) e doutorado em Medicina: Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994). Pós-doutorado em Saúde Internacional na Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos (1997). Professor associado do Departamento de Medicina Social e dos Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia e em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas. Linhas de pesquisa: Planejamento e Políticas de Saúde e Saúde do Trabalhador.
Júlio C. Schweickardt
Graduado em Teologia pela Escola Superior de Teologia (1990) e Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amazonas (1997), mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (2000) e doutor em História das Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz (2009). Pesquisador da Instituto Leônidas e Maria Deane – Fiocruz Amazonas, como chefe do Laboratório de História, Políticas Públicas e Saúde na Amazônia. Pesquisa História da saúde e das ciências, Antropologia da saúde, Políticas Públicas de Saúde, Gestão do Trabalho em Saúde. Coordenador Nacional da Associação Brasileira Rede Unida (2016-2018).
Erno Harzheim
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998), doutor em Medicina Preventiva e Saúde Pública pela Universidade de Alicante, Espanha (2004), e pós-doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006). É professor adjunto do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina da UFRGS e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da mesma instituição. Tem experiência na área de Medicina com ênfase em Medicina de Família e Comunidade. Atua principalmente nos seguintes temas: Medicina de Família e Comunidade, Epidemiologia, Atenção Primária, Avaliação de Serviços de Saúde, Telemedicina e Telessaúde. É coordenador do TelessaúdeRS-UFRGS.
Maria helena Magalhães Mendonça
Graduada em Sociologia e Política pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1974), mestre em Administração e Planejamento em Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz (1992) e doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2000). Pesquisadora na Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz. Atualmente é pesquisadora titular, com experiência na área de Saúde Coletiva e ênfase em Saúde Pública, estudando os seguintes temas: política pública de saúde, avaliação de programa de saúde, saúde da família, atenção básica de saúde e integralidade da atenção.
Marcia Aparecida do Amaral
Doutora e Mestre em Saúde Coletiva na área de Planejamento e Gestão pela Universidade Estadual de Campinas.
Sábado Nicolau Girardi
Graduado em medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1981). Possui especialização em Desenvolvimento de Recursos Humanos pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (1984), Residência em Medicina Preventiva e Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984) e Residência em Saúde Internacional pelo Programa de Formação em Saúde Internacional da Organização Pan-Americana da Saúde (1991). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase no campo do Desenvolvimento de Recursos Humano e regulação profissional e mercado de trabalho. Coordenador da estação de Pesquisa de Sinais de Mercado/ Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva- NESCON/ UFMG.
Alcindo Antônio Ferla
Graduado em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996) e doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002). Professor Adjunto da Escola de Enfermagem na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisador no Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EducaSaúde) do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS e em outras universidades brasileiras. Tem experiência nas áreas de Saúde Coletiva e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: integralidade em saúde, informação e comunicação em saúde, atenção à saúde, educação permanente em saúde, educação e saúde, trabalho em saúde, modelagens tecnoassistenciais em saúde e saúde suplementar.
Leonor Maria Pacheco Santos
Pós-doutora em Epidemiologia Materno Infantil, London School of Hygiene and Tropical Medicine (1992); pós-graduada em Ciência dos Alimentos e Nutrição, Gent Universiteit, Belgium (1982); doutora (PhD) em Patologia, University of Tennessee Center for the Health Sciences, USA (1976) e bacharel em Química, Universidade de São Paulo (1970). Atuou como Consultora Nacional na OPAS Brasília e Consultora Internacional na FAO e UNICEF, na área de nutrição, micronutrientes e segurança alimentar. Tem experiência em pesquisa nas áreas de Avaliação de Políticas de Saúde e Políticas Sociais, Gestão de C&T em Saúde, Segurança Alimentar, Nutrição Social, Epidemiologia, Anemia e Hipovitaminose A. Professora adjunta no Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília, onde atua em ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação no Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva.
Daiana Bonfim
Graduada em enfermagem pela FAMERP (2006), especializada em saúde coletiva pelo HC/FMUSP (2008), mestre em ciências pela Universidade de São Paulo (2010) e doutora em ciências pela Universidade de São Paulo (2014). Pesquisadora em programas governamentais do Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein (IIRS) e no Observatório de Recursos Humanos em Saúde da Escola de Enfermagem da USP. Tem experiência na área de enfermagem, com ênfase em recursos humanos em saúde, dimensionamento de profissionais, Atenção Primária à Saúde e Estratégia de Saúde da Família.
Luciano B. Gomes
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (2003) e Residência em Medicina Preventiva e Social (2005) na mesma instituição. Concluiu Mestrado (2010) e Doutorado (2016) no Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É Professor Adjunto do Departamento de Promoção da Saúde, do Centro de Ciências Médicas da Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Pesquisador vinculado à Linha de Pesquisa Micropolítica do trabalho e o Cuidado em Saúde da UFRJ e à Rede Governo Colaborativo em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Colaborador do Centro de Estudos e Pesquisas em Saúde Internacional e Intercultural (CSI) da Università di Bologna-Itália. Coordenador Operacional da Associação Brasileira da Rede Unida junto à Coordenação Nacional eleita para o mandato de 2016 a 2018. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Atenção à Saúde, Política Planejamento e Gestão, Epidemiologia, Avaliação em Saúde e Educação em Saúde. (Texto informado pelo autor)
 
Leia Mais:
Unidades Básicas de Saúde têm 60 dias para adotar o prontuário eletrônico
 
FONTE: Ministério da Saúde