- 31 de maio de 2016
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou nesta terça-feira (31) o guia provisório sobre prevenção da transmissão sexual do zika. O novo texto recomenda evitar a gravidez em momentos de alta circulação local do vírus e dobra o tempo recomendado para que visitantes pratiquem sexo seguro ou se abstenham de relações sexuais. O principal vetor da doença é o mosquito Aedes, entretanto estudos identificaram o vírus em fluídos corporais de indivíduos infectados, entre eles o sêmen.
Homens e mulheres que retornarem aos seus países após visitarem áreas onde há transmissão do zika devem praticar sexo seguro por pelo menos oito semanas – ou se abster de relações sexuais durante esse período. Homens que apresentaram os sintomas do vírus (como exantema, febre leve e conjuntivite) devem usar preservativos ou evitar relações sexuais por pelo menos seis meses. Caso possuam parceiras gestantes, o uso de camisinha deve feito durante toda a gravidez.
Independentemente do risco de infecção pelo vírus zika por meio de relações sexuais, a OMS recomenda a prática de sexo seguro, incluindo o uso correto e constante de preservativos, para prevenir o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis, além de gravidezes não planejadas.
Os governos devem garantir que mulheres que praticaram sexo sem proteção e não desejam ficar grávidas tenham acesso a contraceptivos de emergência (como pílula do dia seguinte) e aconselhamento. A fim de evitar problemas no feto, a OMS recomenda ainda que homens e mulheres que vivem nos países onde o vírus zika circula devem se informar mais sobre o assunto.
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FONTE: Organização Pan-Americana de Saúde