- 6 de setembro de 2016
- Posted by: Grupo IBES
- Category: vigilância
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou nesta terça-feira (6) o guia provisório sobre prevenção da transmissão sexual do zika. Segundo o novo texto, homens e mulheres que estiveram em áreas onde o vírus é transmitido e estejam retornando para regiões sem transmissão devem praticar sexo seguro ou abstinência por um período de 6 meses (independente de estarem tentando engravidar ou não). A recomendação se aplica tanto àqueles que apresentam quanto os que não apresentam sintomas.
Essa é uma mudança na orientação provisória de 7 de junho, na qual a OMS recomendava pelo menos 8 semanas (2 meses) de sexo seguro ou abstinência para os homens que estivessem retornando de áreas com transmissão e não apresentassem sintomas. A OMS revisou as conclusões anteriores após analisar um total de 17 novos estudos ou relatórios sobre a transmissão sexual do zika e oito pesquisas sobre a presença do vírus no sêmen, além de se consultar com diferentes especialistas.
Para regiões com transmissão do vírus, a OMS continua a recomendar que homens e mulheres sexualmente ativos sejam corretamente orientados e tenham acesso a métodos contraceptivos. O objetivo é possibilitar que todos façam uma escolha informada sobre se e quando desejam engravidar, para evitar possíveis efeitos adversos na gravidez e nos fetos. Além disso, gestantes e seus parceiros que vivem ou estiveram nesses locais devem praticar sexo seguro ou abstinência por pelo menos toda a duração da gravidez.
Independentemente do risco de infecção pelo zika por meio de relações sexuais, a OMS sempre recomenda a prática de sexo seguro, incluindo o uso correto e constante de preservativos, para prevenir o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, além de gravidezes não planejadas.
A OMS também recomenda que as mulheres que tiveram relações sexuais sem preservativo e não desejam engravidar por estarem preocupadas com a possibilidade de infecção pelo vírus zika tenham acesso imediato a serviços de contracepção de emergência e aconselhamento. Isso deve ser garantido por programas de saúde das regiões com transmissão do vírus.
Modos de transmissão
O principal vetor da doença é o mosquito Aedes. No entanto, evidências científicas crescentes têm mostrado que a transmissão sexual do vírus zika é possível e mais comum do que se pensava anteriormente. De acordo com o guia, isso é preocupante devido à associação entre a infecção pelo vírus e efeitos adversos na gravidez e nos fetos, como microcefalia, complicações neurológicas e de Síndrome de Guillain-Barré.
Para regiões com transmissão do vírus, a OMS continua a recomendar que homens e mulheres sexualmente ativos sejam corretamente orientados e tenham acesso a métodos contraceptivos. O objetivo é possibilitar que todos façam uma escolha informada sobre se e quando desejam engravidar, para evitar possíveis efeitos adversos na gravidez e nos fetos. Além disso, gestantes e seus parceiros que vivem ou estiveram nesses locais devem praticar sexo seguro ou abstinência por pelo menos toda a duração da gravidez.
Independentemente do risco de infecção pelo zika por meio de relações sexuais, a OMS sempre recomenda a prática de sexo seguro, incluindo o uso correto e constante de preservativos, para prevenir o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, além de gravidezes não planejadas.
A OMS também recomenda que as mulheres que tiveram relações sexuais sem preservativo e não desejam engravidar por estarem preocupadas com a possibilidade de infecção pelo vírus zika tenham acesso imediato a serviços de contracepção de emergência e aconselhamento. Isso deve ser garantido por programas de saúde das regiões com transmissão do vírus.
Modos de transmissão
O principal vetor da doença é o mosquito Aedes. No entanto, evidências científicas crescentes têm mostrado que a transmissão sexual do vírus zika é possível e mais comum do que se pensava anteriormente. De acordo com o guia, isso é preocupante devido à associação entre a infecção pelo vírus e efeitos adversos na gravidez e nos fetos, como microcefalia, complicações neurológicas e de Síndrome de Guillain-Barré.
FONTE: OPAS/OMS