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A fim de melhorar a segurança assistencial, várias organizações de saúde copiaram os sistemas de organizações altamente confiáveis de outros setores, como Energia Nuclear, Indústria Química e Operação Militar. As Organizações de Alta Confiabilidade (HRO) são bons exemplos que obtiveram sucesso quando adaptados a realidade de saúde.

Este sistema inclui as estruturas formais e práticas informais para compor um modelo novo cujos princípios são:

  • Oferecer critérios aos colaboradores da linha de frente;
  • Evitar hierarquia e formalização que inibe a flexibilidade e mantém recursos inativos;
  • Respeito mútuo;
  • Atenção;
  • Espírito coletivo;
  • Aprendizado a partir de experiências;
  • Inovação;
  • Dar sentido aos processos e experiências;
  • Manutenção da dúvida.

 

São atividades importantes:

  1. Divisão da organização em subpartes;
  2. Designação dos papéis de cada colaborador/setor no processo;
  3. Formulação das estratégias e metas organizacionais;
  4. Formulação de políticas institucionais;
  5. Desenho e estruturação dos processos e práticas a serem aplicados, promovendo a cultura de segurança e comunicação interna.

 

Saiba também: Auditorias internas podem melhorar a experiência e a segurança do paciente

 

Assim, este sistema permite maior flexibilização, iniciativa dos colaboradores, responsabilidade com o aprendizado, resiliência e participação do corpo assistencial; além de redução de custos e preservação da segurança do enfermo.

Com esta mudança, as Organizações de Alta Confiabilidade transformam os conceitos estruturais em aplicações práticas e tornam os profissionais mais preparados para lidar com complicações rotineiras.

Embora o sistema da HRO siga os conceitos e estruturas citados acima, é impossível definir um modelo exclusivo, perfeito e único a ser aplicado em toda e qualquer instituição. Este arranjo irá variar de acordo com as intenções e funções de cada serviço oferecido e é essa possibilidade de adaptação um dos principais benefícios da prática.

Uma vez que as instituições têm um entendimento sistemático profundo sobre suas ações, impactos e objetivos, elas têm maiores chances de sustentar as estruturas e cultura interna, integrando todos os profissionais nesse movimento.

 

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Neste episódio, Aléxia Costa comenta algumas inovações na área da qualidade em saúde:

 

Referência:

J S Carroll e J W Rudolph. Design of high reliability organizations in health care. National Library of Medicine. 2006.



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