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Anualmente, 140 milhões de mulheres dão à luz ao redor do mundo. A experiência com a gestação é um momento, geralmente, muito desejado e idealizado pelos casais e, portanto, oferecer uma boa experiência com a maternidade determina colaborar com o bem estar dos novos pais.

A dificuldade em oferecer uma boa experiência está na imprecisão da palavra. O que é bom para uma gestante nem sempre será bom para outra e por isso é necessário que as instituições de saúde e colaboradores estejam dispostos a escutar os pacientes para criar um cuidado que reflete as preferências e necessidades de cada mulher.

Um estudo publicado pela National Institute for Health Research em setembro deste ano, o qual revisou 35 estudos sobre o tema, buscou definir pontos em comum entre essas mulheres que caracterizavam uma “boa experiência”:

  • A maior parte das mulheres gostaria de ter um parto natural (caso não hajam riscos a ela ou ao bebê);
  • Ter um bebê saudável;
  • Evitar intervenção médica desnecessária;
  • Ser informada sobre as técnicas e escolhas possíveis;
  • Deter certo controle sobre as escolhas acerca do cuidado;
  • Ser tratada por uma equipe sensível, cuidadosa e respeitosa;
  • Receber um cuidado que respeite seu contexto social e cultural;
  • Ter acesso a uma equipe de apoio capaz de garantir a qualidade e segurança da mãe e filho.

 

Leia mais: OMS faz alterações nas recomendações para o parto normal

 

As mulheres têm diferentes esperanças e preocupações em relação à gestação, moldadas por sua experiência individual e social. Contudo, a partir destes tópicos é possível perceber que, majoritariamente, elas buscam um “cuidado centrado na maternidade”, ou seja, que atenda às suas peculiaridades e vontades, prezando pela saúde do bebê.

Assim, a empatia e humanização do cuidado são práticas simples que podem afetar positivamente o cuidado com as grávidas. Entendendo as fragilidades e forças da paciente, o colaborador é capaz de oferecer o suporte necessário.

 

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Neste episódio, Aléxia Costa comenta um estudo feito na Inglaterra, identificando melhorias na assistência materno infantil:

 

Referência:

National Institute for Health Research. Women want a personalised birth experience, but safety is paramount. Setembro de 2018.



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