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Saber como gerenciar os custos empregados na área da saúde pública é uma estratégia importante a ser adotada por gestores, especialmente no momento de restrição orçamentária. O Ministério da Saúde (MS), através do Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC), tem oferecido ferramentas para que gestores possam fazer o uso racional de recursos com maior eficiência.

O PNGC existe desde 2005, mas passou a funcionar efetivamente a partir de 2012, com o surgimento do sistema APURASUS, um software que apura a gestão de custos.

Hoje cerca de 150 unidades de saúde no Brasil fazem parte do PNGC e os gestores participantes do programa têm à sua disposição um conjunto de ações que contribuem muito para o aprimoramento do desempenho do SUS. Entre as unidades de saúde que já aderiram ao PNGC, 78 possuem relatórios gerenciais obtidos com o uso do sistema APURASUS que, além de prever o custo total de um hospital, possibilitam conhecer o custo dos setores, chegando ao custo médio dos procedimentos.

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PNGC nos estados
No caso da Bahia, 39 Unidades integram o Programa, mas o número pode aumentar por conta da Portaria que determina a gestão de custo em todos os Hospitais. O Distrito Federal também garantiu a implementação do Programa por portaria. Já no estado da Paraíba, a obrigatoriedade veio por meio de Termo Compromisso do Governo Estadual firmado com gestores.

NES
O Programa Nacional de Gestão de Custos tem nos Núcleos de Economia da Saúde (NES) importantes pontos de apoio para sua expansão. O Ministério atua na promoção de boas práticas de gestão, apoiando a criação de NES que atuam nas secretarias estaduais, dando suporte aos gestores locais.

Martha Teixeira, coordenadora do Núcleo Estadual de Economia da Saúde da Bahia (NES-BA), ressalta que o apoio do Ministério da Saúde na capacitação dos profissionais e disponibilização da plataforma APURASUS é fundamental .“É dada toda a assistência necessária, e os Núcleos cumprem um papel muito importante, porque ao aderirmos ao Programa também recebemos uma atenção continuada”.

Para a coordenadora do NES-BA, a gestão eficiente é um objetivo a ser perseguido. “ Quando conhecemos o quanto nos custam os serviços que prestamos à população podemos melhorar a saúde, porque custo não quer dizer necessariamente cortar alguma coisa, e sim mostrar o quanto é necessário”.

A mudança em processos gerenciais na administração das secretarias de saúde é apontada por Ana Wanzeler, diretora do Departamento de Economia da Saúde do Ministério da Saúde. “O PNGC oferece elementos importantes para escolhas gerenciais, auxiliando administradores na tomada de decisão. São avanços cruciais para melhorias na gestão pública em saúde”.

Entre as vantagens do PNGC, estão as capacitações dadas por uma equipe técnica do Ministério da Saúde (MS) a funcionários e aos gestores das unidades participantes. Os ensinamentos sobre como implantar a gestão de custos vão desde a identificação de dados relevantes para a gestão da unidade de saúde e preenchimento adequado do sistema à utilização das informações geradas, com o propósito de aprimorar a qualidade dos serviços e evitar o desperdício.

Saiba como aderir ao PNGC, acompanhe o calendário de capacitações e as novidades sobre o Programa clicando aqui.

 

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE