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O que é e para que serve a Classificação Internacional de Segurança do Paciente?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu a Classificação Internacional de Segurança do Paciente – International Classification for Patient Safety (ICPS), que contém as percepções internacionais sobre os principais problemas relacionados à segurança do paciente.

Ela foi elaborada com o objetivo de permitir a categorização de informações sobre segurança do paciente de forma padronizada, conforme as definições de conceitos, termos preferenciais e as relações entre eles.

Isto facilita a comparação, medição, análise e interpretação de informações para melhorar os cuidados e qualificar a segurança nas Organizações de saúde.

Leia também: 7 pilares da Classificação Internacional para a Segurança do Paciente

A ICPS pode ser utilizada para:

  • Comparar a segurança do paciente na instituição em relação a outras instituições (ao nível nacional e internacional);
  • Prever resultados das próximas análises sobre segurança do paciente;
  • Investigar os incidentes que ocorreram aos pacientes para identificação do problema;
  • Examinar os papéis dos profissionais e pacientes na promoção da segurança do paciente;
  • Determinar as aplicações e limitações das estratégias existentes no intuito de reduzir os riscos aos pacientes;
  • Realizar pesquisas, identificando os problemas potenciais que inferem na segurança do paciente;
  • Determinar as prioridades e desenvolver soluções seguras.

Desta forma, elaboraram um sistema comum para ser utilizado como guia por qualquer pessoa no mundo que deseje se informar sobre a promoção de um cuidado seguro.

E mais, não é limitado ao cuidado prestado só pela equipe de saúde, incluindo também o auto-cuidado, pois o paciente e seus cuidadores são uma importante barreira para se evitar os incidentes e eventos adversos

Para reduzir os riscos e mitigar eventos adversos (EAs), a OMS priorizou 3 desafios globais:

  • reduzir a infecção associada ao cuidado em saúde por meio da campanha de higienização das mãos;
  • promover uma cirurgia mais segura, pela adoção de estratégias como o uso de listas de verificação antes, durante e após o ato cirúrgico.
  • reduzir o nível de danos graves e evitáveis relacionados a medicamentos por meio de mecanismos de mitigação de risco como a dupla checagem e o uso dos “9 certos da administração de medicamentos

Essa iniciativa da OMS com a ICPS é um passo importante para que o tema segurança do paciente deixe de estar associado a uma Torre Babel de nomenclaturas e possa contribuir para maior consenso no âmbito das definições, dos conceitos e das terminologias utilizadas nessa área.

Um novo conceito, cada vez mais frequente, é o de Comprehensive Care, que integra processos de atendimento ao paciente para identificar suas necessidades e ampliar a prevenção de danos.

Por meio da coordenação de todos os cuidados de saúde exigidos ou solicitados para um paciente, seus riscos específicos são identificados e os profissionais de saúde fornecem estratégias direcionadas para preveni-los e gerenciá-los.

Para saber mais detalhes sobre este assunto, conheça o nosso curso Comprehensive Care – Gerenciamento de Riscos Clínicos do Paciente – Identificação e manejo da deterioração aguda de pacientes.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Fiocruz



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