Uma pesquisa publicada no International Journal of Nursing Studies concluiu que as enfermeiras da UTI Neonatal que atuam em melhores ambientes de trabalho, possuem mais altos níveis de ensino superior, bem como as unidades assistenciais estão com pessoal adequado, estão correlacionadas com mais bebês sendo amamentados com leite materno.
Uma UTI Neonatal com melhor ambiente de trabalho permite que enfermeiras tenham mais tempo e recursos, e os gerentes de enfermagem possam ter mais apoio e relações de trabalho de colaboração entre enfermeiros e médicos. Esses fatores melhorar a capacidade dos enfermeiros para prestar apoio à amamentação, o que aumenta significativamente o percentual de crianças que recebem leite materno.
 

 
O leite materno é amplamente reconhecido como a melhor forma de nutrição para crianças, bebês prematuros e particularmente aqueles com baixo peso ao nascer. Apesar disso, nos EUA, 52% dos prematuros de muito baixo peso ao nascer têm alta da UTI neonatal com fórmula única e 42% têm alta fazendo uso de leite materno com um fortificante ou fórmula.
A equipe de investigação conduziu a análise secundária de dados da pesquisa com 5.614 enfermeiros e taxas de alta neonatal associada ao uso de leite materno em 97 UTIs Neonatais. Estas unidades atenderam 6.997 RNs de muito baixo peso (entre 501 e 1500 gramas no nascimento).
Vários outros fatores, incluindo a presença de consultores de lactação, não teve um impacto significativo sobre a proporção de crianças que receberam alta fazendo uso de leite materno, de acordo com o estudo. “O apoio à amamentação por enfermeiros teve o maior impacto sobre crianças que estavam recebendo leite materno no momento da alta,” afirmou a pesquisadora Eileen T. Lake, PhD, RN, FAAN. “No entanto, fatores relacionados à unidade de enfermagem – nomeadamente os níveis de educação e bom ambiente de trabalho – também produziram maiores taxas de alimentação com leite materno no momento da alta. Os nossos resultados abordam a importância dos hospitais investirem em melhores ambientes de trabalho e melhor educação para enfermeiros, visando aumentar a taxa de bebês que recebem alta com leite materno, o que lhes proporciona o melhor atendimento nutricional e o início de vida saudável.”
 
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FONTE: http://www.journalofnursingstudies.com/