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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitou nesta quinta-feira (19) a 23ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, em São Paulo. O evento tem o objetivo de aproximar os profissionais da área da saúde de inovações disponíveis nos mercados nacional e internacional. Entre as prioridades de ação dessa gestão é manter o investimento em tecnologias para combater o Aedes aegypti, melhorar os sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar a conectividade dos serviços de saúde.
 
qualidade
 
Durante sua visita à feira, o ministro reforçou o compromisso do Ministério da Saúde em investir em eficiência e na qualidade da saúde pública. “Queremos gastar melhor cada centavo que é utilizado no SUS, que é um direito universal do cidadão brasileiro. Eu vim visitar à Hospitalar porque tenho como prioridade tratar a saúde pública com gestão de qualidade, com as melhores marcas, para podermos chegar o mais próximo dos índices de melhor desempenho que tenham a rede privada e filantrópica e vamos nos esforçar para isso”, disse o ministro Ricardo Barros.
A Hospitalar 2016 espera receber cerca de 96 mil visitantes profissionais – especialmente dirigentes de hospitais, secretarias de saúde e demais organismos públicos, médicos, laboratórios e distribuidores de produtos  hospitalares. São fornecedores e clientes de mais de 60 países. O evento prossegue até sexta-feira (20).
O SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. O amplo atendimento realizado pela rede gera grande impacto no mercado de saúde brasileiro, representando mais de 50% do mercado de equipamentos hospitalares; 90% do mercado de vacinas; 80% dos investimentos na prevenção e tratamento do câncer; 90% das hemodiálises; realiza mais de 500 milhões de consultas médicas por ano; 3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais por ano; e 1 milhão de internações.
O investimento em novas tecnologias também está presente na incorporação de medicamentos e na aquisição de equipamentos para tratamentos. Uma forma de ampliar o acesso da população a produtos estratégicos, além de incentivar o desenvolvimento tecnológico e a racionalização do poder de compra do estado são as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs). Trata-se da cooperação entre instituições públicas e entidades privadas para o desenvolvimento e transferência de tecnologia, produção, capacitação produtiva e tecnológica do País em produtos estratégicos para atendimento às demandas do SUS.
Atualmente são 81 parcerias vigentes envolvendo 18 laboratórios públicos e 43 privados com acordos que preveem o desenvolvimento de 78 produtos (47 medicamentos, quatro vacinas, 27 produtos para saúde) que gerarão R$ 5,3 bilhões/ano de economia ao final dos projetos em fase de PDP. O Brasil possui parcerias, por exemplo, para produção de medicamentos biológicos, que equivalem a cerca de 4% dos medicamentos comprados pela pasta e representam 51% dos gastos.
Na área da assistência farmacêutica, o Ministério da Saúde ampliou em 33% os investimentos, passando de R$ 11,9 bilhões em 2013 para R$ 15,8 bilhões em 2015. Desde a criação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC), em 2011, o Ministério da Saúde incorporou 168 novos produtos ao SUS.
Recentemente a pasta incorporou novos medicamentos e um produto para saúde. Os itens complementam com novas tecnologias o tratamento dos usuários do sistema. Entre os medicamentos incorporados estão o darunavir que integra a terapia antirretroviral para adultos infectados pelo HIV/Aids e o naproxeno para o tratamento de artrite reumatoide. Além do Stent farmacológico, que auxilia no tratamento de doenças coronarianas para pessoas com diabete ou com lesões em vasos finos.
 
FONTE: Ministério da Saúde