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Micose de implantação mais prevalente no mundo terá Notificação Compulsória

Isso permite a tomada de ações rápidas para conter surtos e prevenir a transmissão de doenças graves

notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal.

 

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Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan

A notificação compulsória deve ser realizada por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan que é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região.

O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a democratização da informação, permitindo que todos os profissionais de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade. É um instrumento relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções.

 

 

Esporotricose

A esporotricose é uma micose de implantação mais prevalente no mundo, sobretudo em áreas tropicais e subtropicais

esporotricose humana passa a fazer parte da Lista Nacional de Notificação Compulsória e deve ser registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A decisão foi pactuada durante a 1ª Reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) de 2025, realizada nesta quinta-feira (30), em Brasília.

 

A implantação da vigilância epidemiológica das micoses endêmicas é uma das responsabilidades do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), dentro do Plano Nacional de Saúde (2024-2027). “A notificação compulsória vai nos ajudar a avaliar o real cenário epidemiológico da esporotricose humana no Brasil e, como consequência, a construir políticas públicas assertivas no controle dessa doença”, afirma o diretor do Dathi, Draurio Barreira.

A partir da notificação compulsória, o Ministério da Saúde trabalha na organização dos serviços de saúde do Brasil. Entre as ações estão:

  • elaboração de ficha de notificação compulsória e investigação no Sinan para apoiar os estados;
  • elaboração de protocolo de vigilância das micoses com fluxo da esporotricose humana detalhado;
  • qualificações sobre o assunto para os profissionais de assistência à saúde e de vigilância;
  • organização da rede diagnóstica laboratorial;
  • além de planejamento estratégico na disponibilização de medicamentos antifúngicos para tratamento da esporotricose, considerando um provável aumento de demanda, perante à sensibilidade da vigilância.

De acordo com a coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Microbactérias não Tuberculosas (CGTM), Fernanda Dockhorn, há registro de esporotricose humana em 26 dos 27 estados brasileiros. “Temos tratamento disponível no Sistema Único da Saúde (SUS). Contudo, estimamos que a doença não seja ainda plenamente identificada e tratada em todo país. Por isso, é tão importante esse processo de implantação da vigilância das micoses endêmicas em nosso país”, afirma. 

 

Sobre a doença

A esporotricose humana é a micose de implantação mais prevalente no mundo, sobretudo em áreas tropicais e subtropicais e ocorre nas cinco regiões do Brasil. Causada por fungos do gênero Sporothrix spp., ela pode ser transmitida por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; ou arranhadura, ou mordedura de animais, sendo, o gato o mais comum. Essas características dificultam o controle da doença.

 

Fonte da imagem: Envato

Fonte: Ministério da Saúde



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