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A comunicação entre os profissionais de saúde é fundamental para o sucesso do cuidado oferecido. Contudo, os estudos apenas mostram maneiras formais de se realizar este processo. Nesse sentido uma pesquisa canadense decidiu mensurar a importância destas maneiras alternativas para garantir a qualidade do cuidado.

Comunicação formal é a comunicação através de canais pré-definidos estabelecidos pelas organizações. Eles normalmente são transmitidos da liderança superior para vários departamentos que se canalizam para funcionários de nível inferior.

A comunicação informal é mais relacional que formal. Não é apoiada por nenhum canal pré-determinado e pode acontecer em qualquer lugar dentro da organização. Visa estabelecer relacionamentos com colegas, superiores e subordinados. Uma vez que não é definido por nenhum canal, o envio de mensagens é muito mais rápido, mas sem qualquer documentação ou sistemática oficial.

Um recente trabalho publicado pelo BMJ Journals foi feito a partir de 56 entrevistas e observações, e apontou 3 tipos de eventos de comunicação informal:

 

  • Melhor noção sobre parâmetros referenciais do paciente em comparação com sua função atual;
  • Entendimento integral sobre as necessidades do paciente;
  • Produção de ideias baseadas nos desejos e objetivos dos pacientes com o cuidado.

 

 

Leia também: Comunicação da equipe é fator de sucesso do Checklist de Segurança Cirúrgica

 

O mesmo estudo também descobriu diversos desafios organizacionais e comunicativos no dia a dia, o que reforça o fundamental papel das comunicações informais:

  • Agendamento;
  • Demandas;
  • Ambiente da organização;
  • Tempo dos colaboradores.

 

O mais importante é garantir essa troca de experiências e informações. A comunicação informal preenche as lacunas e supera as falhas dos meios de comunicação tradicionais. Dessa forma, essas atividades permitem fomentar:

  • Segurança do Paciente
  • Experiência do Paciente
  • Satisfação profissional
  • Cuidado Centrado no Paciente
  • Excelência.

 

Auditores internos bem capacitados podem usar a sua expertise e implementar um programa de auditorias internas para avaliar não apenas processos, mas também os meios de comunicação. Saiba mais sobre Auditorias Internas no curso que o IBES dará em dezembro sobre o tema:

http://www.ibes.med.br/cursos/curso-de-formacao-de-auditores-internos-em-instituicoes-de-saude/

 

Neste episódio, Aléxia Costa comenta como a falha na comunicação escrita pode afetar a segurança dos pacientes:

 

Referência:

Sarah Burm; Kaitlyn Boese; Lisa Faden. Recognising the importance of informal communication events in improving collaborative care. BMJ Journals. 2018.



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