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ISMP traz orientações sobre a etiquetagem no processo de fracionamento de medicamentos em farmácias hospitalares

O Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP) do Brasil, junto às importantes sociedades brasileiras (ABRAMEDE, AMIB, REBRAENSP, SBA, SBRAFH, SOBRASP), divulga o documento que discorre sobre orientações voltadas para a etiquetagem no processo de fracionamento e unitarização de medicamentos em farmácias hospitalares de Serviços de Saúde.

Este denota que a dispensação de medicamentos em estabelecimentos de saúde através de modelos de dose unitárias e individualizadas, controladas e rastreáveis é uma importante recomendação de segurança, observando que erros relacionados à etapa de fracionamento ou rotulagem consistem em erros considerados da fase de dispensação de medicamentos, os quais podem trazer sérios danos aos pacientes se não identificados previamente.

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Por ser uma etapa crítica da unitarização, o processo de etiquetagem exige a adoção de várias estratégias de controle de qualidade e prevenção, a fim de se manter sua conformidade. Realidades estruturais diversas das unidades hospitalares colocam dificuldades relacionadas à padronização de práticas relacionadas a este processo, contudo recursos e infraestrutura para seu desenvolvimento de forma ininterrupta devem ser minimamente garantidos, segundo os autores.

Sabe-se que a ocorrência de erros de etiquetagem pode causar danos graves aos pacientes. De modo a tornar este processo mais seguro, o documento recomenda seis importantes ações:

  • O fracionamento/etiquetagem/reembalagem dos medicamentos deverá ser realizado com a infraestrutura e em condições ambientais, tecnológicas e de recursos humanos adequadas ao grau de complexidade da manipulação proposta, sob responsabilidade do farmacêutico, pautado nas regulamentações vigentes e garantindo-se a implementação de barreiras de segurança em todas as etapas;
  • Sejam cumpridos os requisitos técnicos previstos na RDC 67/2007, garantindo-se a qualidade e a rastreabilidade do processo de fracionamento e unitarização;
  • Sejam adotadas estratégias que contribuam para minimizar potenciais falhas de processos de identificação, as quais são muito importantes e devem ser estimuladas;
  • Cada unidade, junto à equipe multiprofissional e alta liderança, estabeleça a maneira mais viável, segura e eficaz de trabalho e que este processo seja priorizado com foco na Segurança do Paciente;
  • O processo de etiquetagem seja realizado preservando, o máximo possível, as informações constantes na embalagem primária, permitindo aos profissionais a inspeção visual com a clareza e a exatidão das informações, para ser garantida a conferência antes da dispensação, do preparo e da administração de medicamentos;
  • Assim, a colocação de etiqueta sobre as informações referentes ao produto deve ser uma prática evitada, podendo ser utilizadas embalagens auxiliares para manter a integridade do rótulo original.

Clique aqui para acessar o documento original.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: ISMP



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