- 6 de setembro de 2024
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
Incêndios Cirúrgicos Continuam a Ocorrer: A Prevenção Exige o Uso Mais Cauteloso de Oxigênio
É essencial minimizar a concentração de oxidante (oxigênio, óxido nitroso) perto do local cirúrgico
As condições que colocam os pacientes em risco de incêndios cirúrgicos na superfície do corpo são bem definidas:
- Procedimentos envolvendo a cabeça, pescoço e parte superior do tórax (acima de T5)
- Uso de uma fonte de ignição (dispositivos eletrocirúrgicos ou de eletrocautério, laser) próximo a uma atmosfera enriquecida com oxidante (oxigênio, óxido nitroso).
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Etapas para diminuir a probabilidade de incêndios cirúrgicos na superfície do corpo são bem definidas:
- Determinar se o paciente está em risco de incêndio cirúrgico
- A equipe cirúrgica discute a estratégia para prevenir e gerenciar um incêndio cirúrgico em um paciente de alto risco
- Minimizar a concentração de oxidante (oxigênio, óxido nitroso) perto do local cirúrgico
- Gerenciar fontes de ignição com segurança
- Gerenciar combustíveis com segurança (preparações de pele à base de álcool, cortinas, máscaras de oxigênio, cânulas nasais, cabelo do paciente).
Apesar de sabermos quais pacientes estão em risco de incêndio e entendermos como prevenir um incêndio, INCÊNDIOS CIRÚRGICOS CONTINUAM A OCORRER.
Em muitos desses incêndios, uma característica comum é o uso de oxigênio suplementar por meio de um sistema de distribuição aberto, criando assim uma atmosfera enriquecida com oxidante próximo a uma fonte de ignição. Os profissionais de anestesia têm controle direto sobre a concentração de oxigênio fornecida e o método de sua administração.
Os profissionais de anestesia podem contribuir para a proteção de pacientes em risco de incêndios cirúrgicos reavaliando a administração de oxigênio suplementar.
A prevenção de incêndios cirúrgicos é, em última análise, uma responsabilidade da equipe e depende dos cirurgiões, enfermeiros da sala de cirurgia e profissionais de anestesia trabalhando juntos (comunicação) para identificar pacientes em risco e, em seguida, seguir práticas de segurança que foram claramente definidas.
Fonte da imagem: Envato
Fonte:
1. Preventing surgical fires. Sentinel Event Alert. The Joint Commission. 2003 (www.jointcommission.org).
2. Association of periOperative Registered Nurses (AORN). AORN guidance statement: Fire prevention in the operating room. AORN J 2005;81:1067-75.
3. Fighting fire with fire safety. Graling PR. AORN J 2006;84:561-3.
4. Caplan RA, Barker SJ, Connis RT et al. Practice advisory for the prevention and management of operating room fires; A Report by the American Society of Anesthesiologists Task Force on Operating Room Fires. Anesthesiology 2008;108:786-801
5. New clinical guide to surgical fire prevention. Health Devices. ECRI Institute. October 2009:314-332 (www.ecri.org).
6. Prevention and management of surgical fires (video). Anesthesia Patient Safety Foundation. 2010 (www.apsf.org).
7. Preventing surgical fires: collaborating to reduce preventable harm. Food and Drug Administration. October 2011 (www.fda.gov/preventingsurgicalfires).