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Em áudio que vem circulando no WhatsApp, uma mulher afirma que trabalhadores da Fiocruz teriam dito que o mosquito transmissor do vírus chikungunya se proliferou e se fortaleceu, gerando uma ‘nova chikungunya’, com sintomas ainda mais fortes. A mulher fala ainda de um surto do vírus no país. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclarece que não há qualquer registro científico de que o vírus chikungunya tenha se modificado ou de que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, tenha se fortalecido. Ou seja, não existe uma ‘nova chikungunya’. Essas informações são falsas. Existe sim uma preocupação com a doença no próximo verão, o que já tem sido alertado pela Fiocruz. O verão é o período em que há maior infestação de mosquitos, incluindo o Aedes aegypti, por conta das chuvas e do aumento da temperatura. Há uma expectativa, portanto, de que as regiões do Brasil em que os vírus chikungunya ainda não circulou de forma tão intensa venham a ter mais casos da doença no próximo verão.
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O áudio afirma ainda que não há vacina para a doença. Isso é verdade. Não existe vacina para chikungunya. As medidas de prevenção e controle da chikungunya são semelhantes às da dengue e da zika: controle do mosquito e uso de repelente. Vale lembrar que o Aedes aegypti é ativo principalmente durante o dia, especialmente o início da manhã e final da tarde. Como a circulação do vírus chikungunya no Brasil é recente (2014), irão surgir muitas dúvidas e perguntas, bem como boatos e informações desencontradas, especialmente nas mídias sociais. É importante, num momento como este, que a população busque informações de fontes seguras e confiáveis.

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FONTE: FIOCRUZ