- 27 de março de 2018
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
Em 2017, a Polícia Federal instituiu a Operação Equipos, responsável por investigar uma organização criminosa suspeita de contrabandear equipamentos de diagnóstico médico. Agora, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está atuando na apreensão de equipamentos médicos por todo o Brasil. A agência participa na fiscalização sanitária dos locais onde foram encontrados os produtos importados de forma ilegal.
QUERO ME INSCREVER NO II FÓRUM DE PRÁTICAS DE EXCELÊNCIA EM SEGURANÇA DO PACIENTE E II ENCONTRO DA GERAÇÃO DE EXCELÊNCIA
Chamada de Operação Equipos – Fase Anvisa, essas ações ocorrem somando-se às da Operação Curto-Circuito, iniciada à mesma época e que também objetiva o combate à comercialização de equipamentos médicos irregulares no país.
Até o momento foram apreendidos 132 equipamentos entre tomógrafos, mamógrafos, ultrassons, ressonâncias magnéticas, raios-x e equipamentos de anestesia geral que, além de terem sido importados de forma fraudulenta, foram sucateados e remanufaturados indevidamente. A informação foi fornecida pelo coordenador do CSEGI, Marcel Figueira.
Leia também: Precisamos levar a Segurança do Paciente para a atenção primária!
Os produtos, segundo Figueira eram utilizados – inclusive em atendimento para o SUS – em hospitais, centros cirúrgicos e clínicas médicas, além de revendas clandestinas. “Até mesmo um arco cirúrgico foi apreendido em plena sala de cirurgia de um hospital em Fortaleza”, conta. Há ainda equipamentos em investigação, com suspeita de serem revendidos entre médicos, o que também é ilegal.
Marcel Figueira, da Anvisa, ressalta ainda a possibilidade de aparelhos que utilizam radiação ionizante, quando descalibrados, causarem mutações no DNA e câncer. “Estudos americanos já mostram os problemas que o excesso de radiação pode causar”, comenta. “Imagina quando utilizado uma sucata sem calibração.” Para ele, pacientes que buscam melhorar a saúde podem ter seu estado ainda mais agravado em virtude de aparelhos como os que foram apreendidos e estão espalhados pelo país.
Leia também: Intervenção de Enfermagem pediátrica reduz punições físicas a crianças
Os suspeitos da prática ilegal podem responder por crime hediondo por falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, com pena de reclusão, de 10 a 15 anos, e multa.
Quer saber dicas sobre a Segurança do Paciente? Confira o Canal de Excelência em Saúde
Neste vídeo CEES #037 – Por que a segurança do paciente também é importante na atenção primária?, Aléxia Costa comenta a importância da segurança do paciente mesmo na atenção primaria.
Participe do próximo Leader Coach – Desenvolvimento pessoal e profissional de líderes em saúde
Inscreva-se já!
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO)