O envolvimento dos pacientes é cada vez mais reconhecido como parte integrante dos um componente crítico de serviços seguros centrados nas pessoas. Os pacientes engajados são capazes de tomar decisões informadas sobre as suas opções de cuidados. Além disso, os recursos podem ser melhor utilizados se estiverem alinhados com as prioridades dos pacientes.

Áreas de envolvimento do paciente

Envolver os doentes e as famílias é igualmente importante em todo o mundo, embora a prioridade relativa atribuída a este conceito e a que é feito ainda difere amplamente no presente. Existem muitas áreas de cuidados de saúde, treinamento e implementação onde o envolvimento do paciente pode acontecer.

Coleta de informações sobre a experiência do paciente e os resultados do cuidado pode ser o ponto de partida para envolver os pacientes. Essas informações podem ser coletadas por meio de pesquisas, feedback on-line informal, entrevistas ou discussões de grupos focais. Feedback sobre a experiência do paciente fornece uma visão sobre as necessidades do paciente, preferências e valores, o que pode ajudar a melhorar a qualidade e a segurança dos cuidados.

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Fatores que afetam o envolvimento do paciente

Pesquisas têm investigado fatores que apoiam ou dissuadem os pacientes de estarem dispostos e capazes de participar ativamente na melhoria da segurança do paciente ou na redução dos danos. Cinco grupos de fatores que potencialmente afetam o envolvimento do paciente em segurança foram identificados. Estes estão relacionados com:

• Pacientes (por exemplo, características demográficas, alfabetização em saúde)
• Condições de saúde (por exemplo, gravidade da doença)
• Profissionais de saúde (por exemplo, conhecimento e atitudes)
• Tarefas (Por exemplo, se um comportamento de segurança do paciente exigido desafia os médicos; Habilidades clínicas)
• Cuidados de saúde (por exemplo, cuidados primários ou secundários)

Soluções Potenciais

Educar pacientes e profissionais de saúde

As intervenções centram-se, em grande parte, na prestação de informação ou educação dos doentes. Há uma proliferação de programas educacionais que procuram envolver os pacientes na melhoria da segurança, mas há pouca evidência de que estes são bem sucedidos na promoção de mudanças comportamentais esperadas.

No cenário de atenção primária, a maioria das intervenções testadas tem se concentrado na redução dos problemas de segurança relacionados à medicação. Erros na prescrição e uso de medicamentos são problemas comuns e às vezes os pacientes contribuem por não tomar seus medicamentos como prescrito. Há um crescente corpo de pesquisa sobre intervenções educacionais para melhorar a concordância de prescrição. As intervenções na atenção primária têm o potencial de melhorar o cumprimento, embora a evidência seja mista.

Obter feedback

Um pequeno número de estudos examinou o potencial do uso de métodos retrospectivos
Feedback dos pacientes como forma de melhorar a segurança na atenção primária. Em um desses
Estudos, o feedback foi obtido através de inquéritos ou sistemas formais para pacientes.

Essas abordagens podem fornecer dados úteis que podem não estar disponíveis de outras fontes. No entanto, pesquisas, ferramentas on-line e outras formas de feedback com baixos níveis de interatividade podem não resultar em mudanças significativas na segurança do paciente, a menos que haja uma equipe comprometida que use ativamente as informações para impulsionar melhorias. O impacto dessas estratégias depende do que é feito com as informações após a coleta e se uma abordagem estruturada é tomada para criar mudanças tangíveis nos sistemas e práticas para melhorar a segurança do paciente.

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Envolvimento para melhoria

Os serviços de saúde contatam pacientes em comitês de planejamento, grupos de envolvimento público e paciente, comitês consultivos de pacientes ou em pesquisas prospectivas para incentivar a mudança. A educação de profissionais de saúde liderada por pacientes foi proposta como uma estratégia para envolver os pacientes no desenvolvimento de serviços mais seguros, mas as evidências atuais são limitadas sobre seu impacto.

Fonte: Documento OMS de Engajamento do Paciente

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