- 27 de novembro de 2016
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
Quando pensamos em pacientes que precisam de tratamentos contínuos e intensivos, a primeira lembrança que vem à mente são meses de internações em hospitais ou outras unidades de saúde. Felizmente, nem todos os casos precisam ser assim. Alguns desses pacientes podem ser cuidados em casa, junto da própria família. O convívio familiar auxilia na recuperação e evolução dos doentes, traz mais conforto aos parentes – que não precisam alterar suas rotinas – e garante um menor tempo de permanência nos hospitais, dando disponibilidade dos leitos àqueles que precisam de internação.
Desde 2011, com auxílio dos profissionais que integram o Programa Melhor em Casa, o Sistema Único de Saúde garante o tratamento domiciliar. Atualmente, o programa conta com 925 equipes em 25 estados, dividas em 340 municípios. Toda essa força-tarefa proporciona cobertura para aproximadamente 50 milhões de brasileiros. “É importante consolidar essa modalidade de cuidado na rede de atenção à saúde, principalmente, para os pacientes de doenças crônicas e complexas, para evitar as hospitalizações desnecessárias”, destaca a coordenadora-geral de Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges.
A aposentada Elaine Martins da Silva, que precisou ser submetida a uma traqueostomia, é uma das pessoas beneficiadas pelo programa. Esse procedimento adapta um aparelho na traqueia do paciente com complicação respiratória para que o oxigênio chegue adequadamente aos pulmões. Internada por quatro meses no hospital, Elaine conta que o tratamento recebido em uma unidade de Uberlândia (MG) foi exemplar, mas que “ser cuidada dentro de casa, pela família, não tem comparação. Parece que até o oxigênio que eu recebo é outro”, garante.
Assim como a aposentada, Glauco Cardoso, de oito anos, e Luiz Felipe Santos, de 10, são exemplos do sucesso alcançado nesses primeiros cinco anos do Melhor em Casa. Os dois meninos nasceram com problemas respiratórios crônicos e precisaram ficar internados por mais de um ano no hospital, até que pudessem ser atendidos pelo programa. O tratamento junto das famílias mudou as vidas dos garotos.
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Uberlândia, em Minas Gerais, aderiu ao Melhor em Casa em julho de 2012, porém já oferecia o serviço de atenção domiciliar, reconhecido pela sua excelência, desde março de 1996.
O coordenador do Serviço de Atenção Domiciliar da Secretaria de Saúde de Uberlândia, Laerte Honorato, explica que o programa também ajuda a aperfeiçoar os recursos financeiros do SUS. “Hospital é local para pacientes que precisam de cirurgias e cuidados emergenciais, não é lugar para doente crônico. Para esses casos, o melhor é ficar em casa com a família. Com isso, o programa facilita a rotatividade nos leitos e garante o tratamento adequado aos beneficiados”, afirma.
Para garantir a excelência no cuidado, o Ministério da Saúde mantém parcerias com diversas universidades para capacitação dos profissionais de saúde. Até agora mais de quinze mil profissionais foram formados em cursos de aperfeiçoamento e especialização.
Quer saber mais sobre o programa Melhor em Casa? Acesse: www.saude.gov.br/cgad
FONTE: Blog da Saúde