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Contribuição dos hospitais da Rede Sentinela ao Vigipós, da Anvisa

A Rede Sentinela foi criada em 2001, com o objetivo de ser observatório ativo do desempenho e segurança de produtos de saúde no Brasil: medicamentos, kits para exames laboratoriais, órteses, próteses, equipamentos e materiais médico-hospitalares, saneantes, sangue e seus componentes. Trata-se de importante estratégia para o Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária – VIGIPOS (instituído em 2009).

Leia também: Como prevenir erros de medicação na UTI

A Rede Sentinela permanece aberta para que qualquer instituição, em qualquer tempo, solicite o seu credenciamento. A adesão do serviço de saúde à Rede Sentinela é um ato voluntário e não envolve nenhuma transferência direta de recursos financeiros. O intuito é que a Rede continue a se aprimorar e se consolide como uma referência para o VIGIPOS, com ganho de qualidade e revisão nos seus processos de trabalho de vigilância e gestão de riscos.

Alguns dos objetivos da Rede Sentinela são:

  • Obter informações de qualidade sobre eventos adversos e queixas técnicas relacionados a produtos sob vigilância no período pós-uso/pós-comercialização – VIGIPÓS, para subsidiar a tomada de decisão por parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS);
  • Promover e divulgar o Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária- NOTIVISA, com o intuito de consolidar a cultura da notificação;
  • Contribuir para o aprimoramento do gerenciamento de risco nos serviços de saúde;
  • Desenvolver e apoiar estudos de interesse do Sistema de Saúde Brasileiro; e
  • Cooperar para atividades de formação de pessoa, educação continuada e produção de conhecimento no âmbito do VIGIPÓS.

Participar da Rede Sentinela, além da oportunidade de contribuir com informações essenciais para o monitoramento das tecnologias em saúde, significa estar em um ambiente de troca de experiências e aprimoramento dos processos de trabalho para a gestão do risco sanitário.

Já está disponível o segundo Boletim Informativo de Monitoramento Pós-Mercado, que apresenta uma avaliação geral da funcionalidade (integridade) e da qualidade do desempenho do Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária (Vigipós), apontando as principais necessidades de aprimoramento do sistema.

O documento aponta as lacunas do sistema de notificação e busca orientar todos os atores envolvidos na vigilância de eventos adversos e queixas técnicas para o aprimoramento dos processos de trabalho. A redução da subnotificação, o aumento da representatividade de segmentos estratégicos e a melhoria da qualidade dos registros inseridos no Notivisa representam importantes desafios nacionais e são insumos para que sejam tomadas decisões proporcionais aos riscos sanitários.

Os hospitais credenciados junto à Rede Sentinela contribuíram com grande parte do total de notificações realizadas no sistema Notivisa (10.227), entre 1 de janeiro e 29 de junho de 2022, representando 63,79% (8.144) das notificações de eventos adversos em hemovigilância e 51,28% (7.794) dos registros de eventos adversos e queixas técnicas em tecnovigilância. Ainda neste período, foram identificadas notificações referentes a cosméticos e saneantes, porém, devido ao baixo quantitativo, a análise pode ser realizada no próximo trimestre. Ao lado foram destacados os serviços da Rede Sentinela que apresentaram maior participação no monitoramento da segurança dos produtos, no período.

Top 5 da Segurança de Medicamentos, segundo a Anvisa:

  • Inst. Câncer de SP Otávio Frias de Oliveira (SP)
  • Soc . Beneficente de Sra Hospital Sírio Libanês (SP)
  • Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (SP)
  • Fundação Antônio Prudente (SP)
  • Universidade Estadual do Oeste do Paraná (PR)

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Anvisa



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