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Os brasileiros que necessitam de cuidados especializados em função de doenças agudas e crônicas graves contam com um serviço de atendimento médico feito em casa via Sistema Único de Saúde (SUS). O programa, chamado Melhor em Casa, oferta desde aplicações de medicamentos venosos, realização de exames e habilitação intensiva aos pacientes de todas as idades com restrições temporárias ou permanentes de mobilidade. A iniciativa, que completa nove anos neste mês, evita e reduz a permanência dos pacientes nos hospitais, garantindo acompanhamento seguro e humanizado com mais comodidade. O atendimento domiciliar também permite que a equipe de saúde conheça melhor a realidade do paciente, o que auxilia na melhoria da qualidade de vida de toda a família.

O público-alvo são pessoas de qualquer faixa etária que necessitem de cuidados diários para recuperação de problema agudo de saúde, seja por infecções, traumas, descompensações de doenças crônicas ou pessoas com necessidade de cuidados paliativos, como pacientes com doenças terminais.

O programa também promove o bom uso do sistema hospitalar, dando maior giro aos leitos, reduzindo as permanências prolongadas e consequentemente os episódios de infecções hospitalares.

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“Além de oferecer maior comodidade e conforto ao doente, o programa gera economia nos gastos hospitalares de até 70% dos recursos que seriam gastos para o cuidado adequado de determinado paciente se o mesmo fosse hospitalizado”, compara Mariana Borges, referência técnica em Atenção Domiciliar da Coordenação Geral de Atenção Hospitalar e Domiciliar do Ministério da Saúde.

O programa conta com 1.486 equipes formadas por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, odontólogos, psicólogos e farmacêuticos.

Por lidarem com pessoas bastante debilitadas, as equipes trabalham no mínimo 12h por dia, durante os sete dias da semana e tem fluxos organizados com o SAMU, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais locais para darem retaguarda a qualquer intercorrência entre os pacientes em acompanhamento.

Em 2019, foram realizados mais de 4,6 milhões de procedimentos, desde coleta de sangue até ventilação mecânica invasiva – serviço que requer a intubação do paciente. De 2012 até abril 2020, o programa atendeu 285.181 pessoas, em 595 municípios brasileiros.

PANDEMIA

Durante a pandemia da Covid-19, as equipes realizaram monitoramento diário dos pacientes por telefone. Porém, os atendimentos presenciais que exigiam procedimentos foram mantidos para não prejudicar os tratamentos. Além disso, algumas equipes passaram a colher o teste RT-PCR (aquele que utiliza o swab no nariz) e, nos pacientes recuperados do coronavírus, intensificaram as reabilitações respiratória, funcional, nutricional e psicológica.

O encaminhamento do paciente ao Melhor em Casa deve ser feito por profissionais dos hospitais, UPAs ou Unidades básicas de Saúde (postos de saúde) que identifiquem no paciente o perfil e a necessidade do programa, que está presente no Distrito Federal e nos 26 estados do país.

Fonte da imagem: Freepik
Fonte da notícia: Ministério da Saúde



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