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Como as Organizações de Saúde Podem Assegurar a sua Sustentabilidade?

Hospitais e clínicas podem adotar processos para reduzir o desperdício de alimentos, medicamentos e produtos médico-hospitalares

As organizações de saúde enfrentam o desafio de oferecer cuidados de qualidade enquanto lidam com questões ambientais, econômicas e sociais. Para garantir a sustentabilidade a longo prazo, essas instituições precisam adotar práticas que respeitem o meio ambiente, promovam o uso eficiente dos recursos e integrem o conceito de saúde pública em suas operações.

1- Gestão Eficiente de Recursos
Uma gestão eficiente de recursos, como água, energia e materiais, é fundamental para a sustentabilidade. A implementação de tecnologias verdes, como sistemas de energia renovável e eficiência hídrica, pode reduzir a pegada ambiental das organizações de saúde (Haines et al., 2017).

2- Redução de Desperdícios e Emissões
A redução de resíduos e a minimização das emissões de carbono são práticas essenciais. Hospitais e clínicas podem adotar processos para reduzir o desperdício de alimentos, medicamentos e produtos médico-hospitalares, ao mesmo tempo, em que promovem alternativas de transporte sustentável e melhoram a eficiência energética (Kovats et al., 2014).

 

Leia também: O que significa ESG na saúde?

3- Sistemas de Gestão Ambiental
Estabelecer sistemas de gestão ambiental, como os requisitos de certificação ISO 14001, ajuda as organizações a monitorar e reduzir o impacto ambiental de suas operações, promovendo práticas de gestão responsável e a conformidade com as regulamentações ambientais (World Health Organization, 2018).

4- Saúde Sustentável e Cuidados Preventivos
Investir em saúde preventiva e promover práticas sustentáveis entre os pacientes é uma estratégia importante. A educação para a prevenção de doenças e a promoção de hábitos saudáveis contribui para a redução da demanda por tratamentos caros e intensivos, aliviando a pressão sobre os sistemas de saúde (McMichael et al., 2012).

 

 

5- Tecnologias e Inovações Sustentáveis
A adoção de tecnologias inovadoras, como telemedicina e dispositivos de monitoramento remoto, não só melhora a qualidade do atendimento, mas também reduz os impactos ambientais ao diminuir a necessidade de deslocamentos e otimizar o uso de recursos (Watts et al., 2015).

6- Empoderamento e Educação dos Funcionários
Treinar os profissionais de saúde sobre práticas sustentáveis e o impacto ambiental de suas atividades pode gerar uma mudança cultural significativa dentro da organização. Isso inclui desde a utilização responsável de recursos até a promoção de uma saúde mais verde para os pacientes (Frumkin et al., 2008).

7- Investimentos em Infraestrutura Verde
A construção de hospitais e centros de saúde com infraestrutura verde, como telhados verdes, sistemas de aquecimento solar e reciclagem de resíduos, não só ajuda a reduzir o impacto ambiental, mas também oferece um ambiente mais saudável para os pacientes e colaboradores (Baud et al., 2017).

8- Parcerias e Colaboração
Estabelecer parcerias com outras organizações, governos e comunidades permite que as organizações de saúde compartilhem conhecimentos e recursos, criando soluções sustentáveis que beneficiam tanto o setor quanto a população em geral (Berry et al., 2018).

 

Conclusão

Garantir a sustentabilidade nas organizações de saúde é um processo contínuo que envolve mudanças operacionais, educacionais e tecnológicas. Ao adotar práticas que promovem a eficiência no uso de recursos, reduzem a emissão de poluentes e incorporam inovações sustentáveis, as organizações de saúde podem contribuir significativamente para a saúde ambiental, além de melhorar a qualidade do atendimento à população.

 

Fonte da imagem: Envato

Referências:

• Haines, A. et al. (2017). Health co-benefits of climate action. Lancet Planetary Health.
• Kovats, R.S. et al. (2014). The health impacts of climate change in Europe: A review of the evidence. Lancet.
• McMichael, A.J. et al. (2012). Climate Change and Human Health: Risks and Responses. World Health Organization.
• Watts, N. et al. (2015). Health and Climate Change: Policy Responses to Protect Public Health. Lancet.
• World Health Organization (WHO). (2018). Water, Sanitation and Health: A Policy Paper. WHO.
• Baud, I. et al. (2017). Urban resilience to climate change: Lessons from the healthcare sector. Health & Place.
• Frumkin, H. et al. (2008). Climate Change and Public Health: A Primer for Health Professionals. American Journal of Preventive Medicine.
• Berry, P. et al. (2018). The Health Impacts of Climate Change in Canada. Canadian Medical Association Journal.



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