- 11 de outubro de 2018
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Gestão, Notícias, Segurança do Paciente
A preocupação com a segurança do paciente traz cada vez mais ao debate a necessidade de prevenção de incidentes, principalmente, aqueles que acontecem com maior frequência ou detém maior gravidade. Sendo assim, um dos pilares da segurança do paciente é a tentativa de evitar falhas. Mas como evitá-las?
Para buscar extinguir ou reduzir a incidência de um determinado problema, é primeiro necessário entender os motivos que o desencadeiam. Quanto a problemas na área de saúde, eles são majoritariamente resumidos pela existência de uma Cultura (do):
- Confidencialidade;
- Protecionismo profissional;
- Atitude defensiva;
- Respeito pela autoridade/hierarquia.
Entenda mais em: Conceitos essenciais sobre eventos adversos, erros e quase-erros
Por essa razão, a prevenção dessas falhas exige uma mudança cultural e estrutural do sistema de saúde e organizações envolvidas. Com essa transformação mental, os profissionais não lidarão mais com esses erros como lidam hoje, em que:
- Há uma preocupação com a quantidade e padrões dos problemas antigos, mas mesmo assim continuam a replicá-los;
- Percebem haver algo seriamente errado, porém não fazem nada a respeito;
- As complicações podem gerar danos aos pacientes e afetar a visão da instituição;
- Pela falta de gerenciamento em organizações disfuncionais, não há notificação, análise ou reflexão acima do problema;
- Os problemas se repetem por falta de educação e treinamento dos profissionais sobre medidas preventivas.
Para resolver essas falhas, precisamos elucidá-las e trazê-las para discussão e troca de informações e experiências. É preciso que todos os colaboradores atuem juntos a fim de exterminar/reduzir essas complicações de forma a seguir estas etapas:
- Na ocorrência de uma falha, a organização é obrigada a enfrentá-la;
- A equipe discute sobre as preocupações existentes, ajudando a identificar os pontos a serem aprimorados;
- Uma pessoa ou um grupo que reclama frequentemente identifica quais são os pontos críticos;
- É dada maior atenção para o engajamento de todos os colaboradores, por meio de boas práticas, na redução de falhas.
Caso permaneçamos a ignorar as falhas preveníveis, perderemos grandes oportunidades de melhorar o cuidado para todos os agentes envolvidos no processo.
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Neste episódio, Aléxia Costa comenta como a falha na comunicação escrita pode afetar a segurança dos pacientes:
Referência:
Smith , Death Disguised: First Report of the Shipman Inquiry (London: HMSO, 2002 ).
Pilot Online, “Documents Related to Dr. Brewer,” 23 June 2002.