[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

A realização de testes rápidos por técnicos de Enfermagem poderia contribuir para o controle do HIV, sífilis e hepatites virais, segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. A diretora Adele Benzaken defendeu, nesta terça-feira (2/8), na plenária do Cofen, a revisão do parecer normativo 01/2012, de modo a permitir que os testes sejam realizados também por profissionais de nível médio.
 
teste
 
“O parecer normativo se baseia em dispositivos anteriores já revogados pelo Ministério da Saúde, considerando a atualização nos procedimentos de testes rápido”, afirmou Adele, ressaltando que os testes rápidos são de fácil execução, não exigem infraestrutural laboratorial e ficam prontos em até 30 minutos.
A realização de testes rápidos é uma estratégia de triagem adotada para reduzir as novas transmissões e facilitar o encaminhamento para diagnóstico e tratamento. O diagnóstico deve ser confirmado em exame complementar.
A Enfermagem tem um papel fundamental na prevenção e controle das doenças infecciosas transmissíveis por via sexual. O Brasil teve 656.701 casos registrados de aids –condição em que a doença já se manifestou— desde o início da epidemia, na década de 1980. Em 2011, foram notificados 38.776 novos casos, conforme dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. As mortes decorrentes de hepatites virais superaram 23 mil entre 2001 e 2011.O Cofen designou os conselheiros Vencelau Pantoja e Nádia Ramalho para emitir parecer, que será levado à plenária. “O posicionamento do Cofen busca promover a Saúde e segurança da população, podendo ser atualizado conforme novas evidências científicas e epidemiológicas se apresentem”, afirmou a vice-presidente, Irene Ferreira.
A sífilis congênita causou a morte de 1.506 bebês no Brasil, de 2000 a 2013. A doença também pode provocar sequelas graves nos recém-nascidos. A penincilina benzatina, único medicamento comprovadamente capaz de atravessar a barreira placentária e tratar o bebê, pode ser prescrita por enfermeiros dentro de protocolo de programas de Saúde institucionais.
 
FONTE: COFEN