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Os cuidados farmacêuticos fazem a diferença em Instituições de Longa Permanência para Idosos, as chamadas ILPI. Afinal, nessa fase da vida, as pessoas tendem a desenvolver doenças crônicas e fazer uso de mais medicamentos. É aí que entram esses profissionais. Uma das missões que eles têm é garantir que os pacientes façam uso correto de medicamentos, como explica Fernanda Barbosa, que há 20 anos é farmacêutica. Ela atua na gestão das farmácias de duas Instituições em Rio Verde, no Estado de Goiás. Segundo ela, com o déficit cognitivo, ou seja, perda de memória e falta de atenção, idosos podem se esquecer de tomar medicamentos ou até tomar além da conta. Há ainda o risco de automedicação.

“Vamos imaginar cem idosos dentro do ILPI, cada um cuidando do seu medicamento. E aí dois idosos conversando, um vira para o outro e fala que está com algum tipo de dor. O outro, prontamente, vai dizer que tem um remedinho muito bom. Então, muito além de controlar o que eles usam, é fazer que usem o necessário, da forma correta, nos horários corretos, evitando, inclusive, casos de intoxicação medicamentosa. Todas as medidas preventivas adotadas pela farmácia e uma dispensação adequada, além de prevenirem acidentes, contribuem substancialmente para manutenção da saúde dos idosos”, explica a farmacêutica.

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Ao cuidar da dispensação correta de medicamentos, os farmacêuticos garantem também a otimização dos recursos e evitam desperdícios. Isso é importante porque essas instituições costumam ter orçamento restrito, por serem na maioria das vezes de característica filantrópica ou do poder público municipal. A farmacêutica Fernanda Barbosa explica algumas das boas práticas adotadas nas instituições em que atua.

“O sistema de distribuição que nós utilizamos é o sistema individualizado para os medicamentos de uso contínuo, sendo preparados para cada idoso, para um período de 24 horas, devidamente identificados, com o nome do idoso, o dia do mês, o dia da semana e os horários de administração de todos os medicamentos. E os medicamentos que, por ventura, não são administrados, depois retornam para a farmácia. Com esse sistema, nós reduzimos o erro de medicação consideravelmente, fazemos a análise da prescrição médica, da via de administração desse medicamento e da forma farmacêutica mais adequada”, relata Fernanda.

A farmacêutica destaca que a pandemia impôs desafios e tornou ainda mais evidente a importância do profissional da farmácia em Instituição de Longa Permanência para Idosos. Fernanda Barbosa fala com orgulho do trabalho que exerce. “Depois talvez de uma vida dura ou da ausência familiar, por motivos diversos, podermos proporcionar um carinho, através do nosso trabalho, e ver aquele idoso, que talvez chegou na instituição tão debilitado, e dia após dia, ver sua melhoria, com certeza não tem nada que pague essa grata satisfação. E, para nós que trabalhamos num lugar assim, isso se torna uma meta e depois um grande presente quando vemos que fazemos o melhor ao nosso semelhante”.

Com a atuação de farmacêutico nas Instituições de Longa Permanência para Idosos, é possível garantir que essas pessoas tenham o direito à saúde respeitado.

Fonte da imagem: Freepik
Fonte da notícia: Conselho Federal de Fármacia



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