- 7 de dezembro de 2015
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
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A segurança do paciente no ensino de graduação em Medicina nos EUA é caracterizada, muitas vezes, por um formato didático com pouco foco em treinamento de habilidades, segundo os autores deste estudo. Apesar de recente foco na segurança, treinamento prático em educação sobre este tema na residência está faltando. As avaliações das habilidades sobre segurança do paciente na graduação em Medicina e pós-graduação médica são geralmente focadas em conhecimento teórico, e não centradas na aplicação deste conhecimento.
O objetivo do estudo foi desenvolver e executar uma simulação com foco em segurança com estudantes e residentes de medicina do Departamento de Medicina da Universidade de Chicago, para avaliar o conhecimento sobre os riscos do paciente durante a hospitalização.
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Os métodos de simulação demonstravam ameaças relacionadas à segurança do paciente baseados em hospitais comuns. Um cenário foi criado, incluindo as informações do paciente e as respectivas ameaças de segurança simuladas, como por exemplo, casos de erros de medicação. Depois de entrar no ambiente de simulação e rever os registros da história do paciente na simulação, os alunos tiveram o tempo cronometrado. Foi solicitado aos alunos para identificar e documentar tantos perigos/riscos de segurança do paciente quanto fosses possíveis. A Satisfação do aluno foi avaliada por meio de questionário de avaliação.
Todos os 86 estudantes de medicina do terceiro ano concluíram a simulação. Alguns perigos foram identificados pela maioria dos estudantes (risco de queda: 83% dos alunos), enquanto outros raramente foram identificados (ausência de profilaxia de TVP – trombose venosa profunda: apenas 13% dos estudantes). Apenas 5% dos estudantes identificou corretamente o risco de úlceras por pressão. 128 estagiários de graduação em Medicina, representando 49 escolas de medicina, participaram da implementação. Internos foram capazes de identificar uma média de 5,1 perigos dos 9 apresentados, sendo que 40% identificaram restrições como um risco, e 20% identificaram a inadequação do cateter urinário como um perigo.
Os autores concluem que a simulação apresentando os riscos para a segurança era uma forma viável e eficaz para introduzir os alunos de medicina para o conteúdo com foco em segurança do paciente. Os estudantes e os estagiários tiveram dificuldades em identificar perigos comuns de hospitalização. Apesar do fraco desempenho, os alunos apreciaram a experiência interativa e sua utilidade clínica.
Todos os 86 estudantes de medicina do terceiro ano concluíram a simulação. Alguns perigos foram identificados pela maioria dos estudantes (risco de queda: 83% dos alunos), enquanto outros raramente foram identificados (ausência de profilaxia de TVP – trombose venosa profunda: apenas 13% dos estudantes). Apenas 5% dos estudantes identificou corretamente o risco de úlceras por pressão. 128 estagiários de graduação em Medicina, representando 49 escolas de medicina, participaram da implementação. Internos foram capazes de identificar uma média de 5,1 perigos dos 9 apresentados, sendo que 40% identificaram restrições como um risco, e 20% identificaram a inadequação do cateter urinário como um perigo.
Os autores concluem que a simulação apresentando os riscos para a segurança era uma forma viável e eficaz para introduzir os alunos de medicina para o conteúdo com foco em segurança do paciente. Os estudantes e os estagiários tiveram dificuldades em identificar perigos comuns de hospitalização. Apesar do fraco desempenho, os alunos apreciaram a experiência interativa e sua utilidade clínica.
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FONTE: Jeanne M Farnan, et al. Patient safety room of horrors: a novel method to assess medical students and entering residents’ ability to identify hazards of hospitalisation. BMJ Qual Saf. Nov 2015.