- 8 de março de 2017
- Posted by: Grupo IBES
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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu início à segunda fase do Projeto Parto Adequado, iniciativa desenvolvida em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI) que visa reduzir cesáreas desnecessárias e melhorar o atendimento a gestantes e bebês. Nessa nova etapa, o número de hospitais participantes foi ampliado para 153 – sendo 128 privados e 25 públicos. A iniciativa também envolve a participação de 65 operadoras de planos de saúde. Com isso, a ANS espera expandir, para o conjunto do sistema de saúde, os impactos positivos provocados pelo projeto durante a fase piloto.
Nesta segunda-feira (06/03), foi realizada a primeira reunião com o grupo de participantes. Na oportunidade, a ANS, o Einstein e o IHI lembraram as principais conquistas da primeira fase do projeto, que chamou a atenção inclusive da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 18 meses, a taxa de partos normais aumentou mais de 40% entre os 35 participantes. Como consequência, mais de dez mil cesáreas sem indicação clínica e 400 admissões de bebês em UTI neonatal foram evitadas.
Confira os resultados da fase 1.
“O projeto Parto Adequado alcançou resultados muito expressivos e satisfatórios para o grupo de hospitais que participou da fase piloto. Essa experiência mostrou que, mesmo em um curto espaço de tempo, é possível mudar o modelo assistencial, qualificando a atenção ao parto e nascimento e reduzindo as intervenções cirúrgicas desnecessárias”, avalia a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira. “Agora, a partir dos aprendizados e da evolução observados nessa primeira etapa, estamos ampliando a iniciativa para aumentar a escala e o impacto das ações, contribuindo para reverter os indicadores que transformaram o Brasil no país campeão de cesáreas”, explica.
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Nesta segunda fase, as medidas serão desenvolvidas ao longo de dois anos. Durante esse período, os parceiros do projeto acompanharão as ações para avaliar como está sendo o desempenho dos hospitais. Além do percentual de partos vaginais, são analisados outros indicadores importantes de saúde, como admissões em UTI neonatal, satisfação da gestante com a equipe e com o estabelecimento de saúde, taxa de eventos adversos (complicações inesperadas) e índice de severidade.
Confira a lista de hospitais e operadoras participantes da Fase 2.
Saiba mais sobre o Projeto Parto Adequado.
fonte: ANS