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Acidente Vascular Cerebral (AVC): tipos, sintomas e como prevenir

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame, é a causa mais frequente de óbito na população adulta no Brasil e consiste no diagnóstico de 10% das internações hospitalares públicas.

Os AVCs são classificados como hemorrágico ou isquêmico, sendo este último o mais frequente, representando em torno de 85% dos casos.

O AVC isquêmico ocorre quando há o entupimento de pequenas e grandes artérias cerebrais, causado por uma trombose (formação de placas numa artéria principal do cérebro) ou embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e pela rede sanguínea chega aos vasos cerebrais).

O AVC hemorrágico acontece quando há o rompimento dos vasos sanguíneos, provocando hemorragia. Esse subtipo de AVC também pode acontecer pelo entupimento de artérias cerebrais e é mais grave e tem altos índices de mortalidade. Cerca de 30% dos AVCs não tem uma origem definida mesmo após extensa investigação.

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O AVC é uma doença tempo-dependente, ou seja, quanto mais rápido o tratamento, maior a chance de recuperação completa. Sendo assim, é primordial a identificação dos sinais de alerta, para reconhecimento de ocorrência de um AVC. Dentre os principais sinais de alerta estão:

  • fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
  • confusão, alteração da fala ou compreensão;
  • alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
  • alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;
  • dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente;

Em caso de reconhecimento destes sintomas, deve-se ligar imediatamente para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência-SAMU 192, que será o responsável pela triagem dos pacientes com suspeita de AVC. Os procedimentos com finalidade diagnóstica e de tratamento para AVC estão contemplados no Sistema Único de Saúde (SUS).

Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento de um Acidente Vascular Cerebral e que são inerentes à vida humana, como o envelhecimento. Pessoas com mais de 55 anos possuem maior propensão a desenvolver o AVC. Características genéticas, como pessoas negras, e história familiar de doenças cardiovasculares também aumentam a chance de AVC. Esses indivíduos, portanto, devem ter mais atenção e fazer avaliações médicas mais frequentes.

Outros fatores de risco para surgimento de AVC:

  • hipertensão;
  • diabetes;
  • tabagismo;
  • consumo frequente de álcool e drogas;
  • estresse;
  • colesterol elevado;
  • doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;
  • sedentarismo;
  • doenças do sangue.

A prevenção, portanto, está na adoção de medidas como controle da pressão, do diabetes, do colesterol, suspensão do hábito de fumar, além da prática de exercícios físicos aliada a uma alimentação balanceada e saudável.

Nos últimos três anos, o Ministério da Saúde investiu, aproximadamente, R$ 455 milhões de reais em procedimentos de diagnóstico e tratamento do AVC. Atualmente são 88 estabelecimentos habilitados como Centros de Atendimento de Urgência aos Pacientes com AVC.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Ministério da Saúde



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