O Dia Mundial da Luta Contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro, é um marco para se discutir a as iniciativas, os êxitos e os desaficos na luta contra a epidemia em nível global.

Na campanha deste ano, intitulada “Aceite o desafio – Acabe com a Aids”, a Organização Mundial da Saúde (OMS) insta os países a intensificarem as medidas que podem acabar com a epidemia da doença até 2030:

1. Fornecer e promover o uso de preservativos e lubrificantes
2. Oferecer testes de HIV em áreas frequentadas pela população de maior risco
3. Expandir o acesso à profilaxia pré-exposição (PrEP) e pós-exposição (PEP)
4. Oferecer testagem e o tratamento para todas as mulheres grávidas soropositivas e seus recém-nascidos
5. Oferecer tratamento precoce para todos que precisam
6. Eliminar o estigma e a discriminação
7. Fornecer testes e tratamento para outras infecções sexualmente transmissíveis que estão associadas ao HIV
8. Aumentar o financiamento

A OMS incentiva, também, a propagação dos autotestes para facilitar às pessoas a descoberta da própria condição e o acesso a anti-retrovirais.
No Brasil, o Ministério da Saúde celebra a redução da transmissão vertical de mãe para filho em 36%; a redução da mortalidade em 42% em 20 anos; a queda no contágio entre mulheres – Em 2005, eram de 32 casos por 100 mil habitantes em 2005 para 16 casos por 100 mil habitantes em 2015.
Por outro lado, o MS convive com o aumento da taxa de infecção entre os homens, especialmente os jovens. Na faixa etária de 20 a 24 anos do sexo masculino, taxa de detecção subiu de 16,2 casos por 100 mil habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015.*com informações do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde, da Agência Fiocruz de Notícias e da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz)
 
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FONTE: Fiocruz