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A Anvisa acaba de publicar o Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (PNPCIRAS) 2016-2020.

A primeira versão, do que abrangeu o triênio 2013-2015 foi elaborada pela Comissão Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (CNCIRAS). Contemplou quatro objetivos:
1) Reduzir Infecções Primárias da Corrente Sanguínea (IPCS);
2) Reduzir Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC);
3) Estabelecer mecanismos de controle sobre a Resistência Microbiana (RM) em Serviços de Saúde e;
4) Aumentar o índice de conformidade do PNPCIRAS, segundo os critérios da OMS.
Várias ações foram realizadas a nível nacional e amplamente divulgadas para o alcance dos objetivos descritos no PNPCIRAS 2013-2015. Uma delas foi á estruturação da Sub-rede analítica de resistência microbiana em serviços de saúde, composta por um grupo de LACENs (Laboratório Central de Saúde Pública), cujo objetivo é subsidiar ações de vigilância e monitoramento da resistência microbiana em serviços de saúde, por meio da identificação e tipagem molecular de microrganismos multirresistentes em situações de surtos.
Outra ação de destaque foi a execução da primeira etapa do Projeto Estados em Foco, cujos objetivos são: realizar diagnóstico situacional, promover o alinhamento de ações entre os Programas Estaduais e o PNPCIRAS e identificar necessidades estratégicas para futuras ações. Essa primeira etapa foi realizada nas regiões Norte e Nordeste.
A segunda etapa desse projeto teve início em 2016 e está em andamento nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ademais, os resultados obtidos com o PNPCIRAS 2013-2015 serão publicados em 2017 no sítio eletrônico da ANVISA.
Confira o documento AQUI!
Para a construção da nova versão do PNPCIRAS que abrangerá o quinquênio 2016 – 2020, foram consideradas as avaliações preliminares da versão anterior (PNPCIRAS 2013-2015) e discutidos vários temas pertinentes ao Programa, como a situação mundial e nacional das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) que são um grave problema de saúde pública, pois são os eventos adversos associados à assistência a saúde mais frequentes, com alta morbidade e mortalidade, que repercutem diretamente na segurança do paciente e por sua vez na qualidade dos serviços de saúde.
LEIA MAIS: OMS recomenda 29 maneiras de acabar com infecções cirúrgicas e evitar microrganismos multirresistentes
FONTE: ANVISA