Com o objetivo de melhorar a qualidade das mamografias para garantir um diagnóstico precoce e preciso do câncer de mama, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apresentou nesta sexta-feira (28) um novo guia que estabelece as normas necessárias para garantir a qualidade dos serviços de mamografia na América Latina e Caribe, no fim do mês de conscientização sobre a doença.

O manual fornece informações práticas para garantir uma alta qualidade nos serviços de mamografia, tanto para a triagem do câncer de mama quanto para o diagnóstico da doença. Busca também fornecer orientações para assegurar o acesso aos serviços de mamografia e detecção precoce do câncer de mama.
O câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres e a segunda causa de morte por câncer entre essa população. Em 2012, foram diagnosticados 408 mil casos na região das Américas e 92 mil mulheres morreram devido à doença. Se as tendências atuais não mudarem, a estimativa é de que haverá um aumento no número de casos de 46% em 2030.
A publicação “Garantía de calidad de los servicios de mamografía: normas básicas para América Latina y el Caribe” busca contribuir para a melhora na qualidade das mamografias para reduzir a mortalidade por esse tipo de câncer, enquanto fornece informações técnicas relevantes para organizar os serviços nos países da América Latina e Caribe e fazer um controle efetivo de qualidade.
O manual é destinado aos profissionais de saúde pública, autoridades de saúde e profissionais de radiologia que trabalham em todas as etapas do serviço. Ele é projetado especificamente para ser utilizados nos sistemas de saúde onde os serviços de mamografia já estão estabelecidos ou estão em processo de estabelecimento, e foi concebido como um complemento ao documento de posicionamento da OMS sobre rastreio por mamografia.
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A detecção precoce do câncer de mama, combinada com um tratamento oportuno e apropriado, é a chave para reduzir significativamente as mortes por essa doença. A mamografia é a técnica de imagem diagnóstica que permite a detecção do câncer de mama em seus estágios iniciais.
Sua eficácia para a triagem está comprovada, assim como sua utilidade como instrumento de diagnóstico para examinar mulheres sintomáticas ou com um resultado anormal no rastreio. No entanto, para ser eficaz, a mamografia requer um controle de qualidade que vai desde a aplicação de padrões básicos no treinamento dos profissionais que operam o sistema até o equipamento para captura de imagem, sua leitura e a comunicação dos resultados ao paciente.
 
FONTE: OPAS