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A violência no local de trabalho em qualquer de suas manifestações pode ter efeito devastador e de longa duração nas pessoas afetadas. Nesta terça-feira (20), o tema discutido na mesa redonda foi sobre ‘A violência no contexto da Enfermagem: da formação aos ambientes profissionais’.

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Regiane Pereira dos Santos, do Hospital Israelita Albert Einstein, afirmou que os hospitais não estão livres da presença da violência. Assim, faz-se necessário entender o mecanismo que transforma um ambiente terapêutico em um local de violência e degradação. A violência se manifesta de diferentes formas e acomete tanto os enfermeiros, médicos e os pacientes.

“A violência psicológica pode assumir contornos devastadores quando se transforma em assédio moral, ou conduta abusiva, evidenciada por gestos, atitudes, comportamentos ou palavras de modo sistemáticos e repetidos atentando contra a dignidade ou integridade psíquica ou física do profissional de Enfermagem”, afirmou.

A coordenadora geral do estudo e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Maria Helena Machado, afirmou a violência psicológica, verbal e até física, faz parte do cotidiano de grande parte dos 2 milhões de profissionais. Apenas 29% se sentem protegidos em seu ambiente de trabalho. “Na pesquisa realizada sobre o Perfil da Enfermagem vimos que muitos profissionais desistem da profissão devido à violência que sofrem, tanto por pacientes como por parte dos próprios companheiros. Isso tem que mudar, porque é a maior categoria das profissões da área da saúde”.Regina explica que em 2013 ocorreram mais de 23 mil lesões significativas devido às agressões no local de trabalho e 70% ocorreram em serviços de saúde e de assistência social. “É preciso que as instituições trabalhem os canais de comunicação para que sejam realizadas as denúncias e que os responsáveis sejam notificados e punidos”.

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FONTE: Cofen