- 10 de agosto de 2016
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Segurança do Paciente
Toda cirurgia que leva à confecção de um estoma visa restituir ou garantir ao paciente melhor qualidade de vida. No entanto, para que se alcance esse objetivo, os profissionais que cuidam desses pacientes devem buscar sempre a reabilitação plena e precoce. As condutas da equipe multiprofissional visando à reabilitação do estomizado devem ser iniciadas no pré-operatório, no momento em que é definida a possibilidade de se criar um estoma, ter continuidade durante o ato cirúrgico e no pós-operatório.
A fim de contribuir para maior aceitação das alterações causadas pelo estoma, bem como para garantir melhor qualidade de vida, as ações da equipe de saúde, principalmente da de enfermagem, devem ser realizadas em todas as fases da vida da pessoa estomizada. Independentemente de suas características, a realização do estoma é sempre um acontecimento traumático, uma vez que o estoma acarreta mudanças que repercutirão em todos os níveis da vida da pessoa, tais como: necessidade de realização do autocuidado com o estoma, aquisição de material apropriado para a contenção das fezes ou urina, adequação alimentar, convivência com a perda do controle da continência intestinal ou vesical, elimina- ção dos odores, alteração da imagem corporal, bem como alteração nas atividades sociais, sexuais e inclusive nas cotidianas.
Cuidar dessas pessoas não é tarefa fácil para os profissionais de saúde, já que, durante a formação acadêmica, são prioritariamente enfocados os cuidados físicos, em detrimento do conhecimento específico para lidar com as alterações no modo de vida por eles apresentados Por isso, a capacitação de recursos humanos e o treinamento de pessoal são imprescindíveis para proporcionar assistência integral e qualificada às pessoas estomizadas no processo de reabilitação dentro de uma rede de atenção à saúde. Com base nisso, foi lançada a Linha de cuidados da pessoa com deficiência do Sistema Único de Saúde de Minas Gerais, destacando a assistência ao estomizado.
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FONTE: COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA – LINHA DE CUIDADOS DA PESSOA ESTOMIZADA. Belo Horizonte, 2015.