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Do total dos 8.451 casos notificados ao Ministério da Saúde, desde outubro do ano passado, 5.309 foram confirmados ou descartados. Outros 3.142 casos permanecem em investigação
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Novo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (13), aponta que, até 9 de julho, já foi concluída a investigação de 63% (5.309) dos 8.451 casos suspeitos de microcefalia notificados à pasta desde o início das investigações, em outubro do ano passado. Do total investigados, 1.687 casos foram confirmados de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Outros 3.622 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.
Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados, 3.142 casos suspeitos de microcefalia em todo o país.
Do total de casos confirmados (1.687), 266 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.687casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 592 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.
Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 351 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4,2% do total de casos notificados. Destes, 102 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 190 continuam em investigação e 59 foram descartados.
O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 09 de julho de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados 2,3

Descartados4

Brasil

3.142

1.687

3.622

8.451

Alagoas

68

77

182

327

Bahia

665

268

254

525

Ceará

173

127

225

289

Maranhão

96

131

62

891

Paraíba

258

148

485

2.048

Pernambuco

507

369

1.172

176

Piauí

13

89

74

445

Rio Grande do Norte

199

123

123

246

Sergipe

77

114

55

6.134

Região Nordeste

2.056

1.446

2.632

167

Espírito Santo

84

19

64

127

Minas Gerais

64

3

60

564

Rio de Janeiro

302

87

175

510

São Paulo

318a

10b

182

1.368

Região Sudeste

768

119

481

41

Acre

9

2

30

12

Amapá

1

7

4

25

Amazonas

12

8

5

46

Pará

45

1

0

19

Rondônia

6

6

7

26

Roraima

5

10

11

166

Tocantins

61

17

88

335

Região Norte

139

51

145

47

Distrito Federal

2

6

39

148

Goiás

47

14

87

249

Mato Grosso

88

35

126

26

Mato Grosso do Sul

7

5

14

470

Região Centro-Oeste

144

60

266

37

Paraná

2

4

31

8

Santa Catarina

2

1

5

99

Rio Grande do Sul

31

6

62

144

Região Sul

35

11

98

 
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FONTE: Ministério da Saúde