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10 Cases de redução de custos em empresas com a gestão de saúde populacional

A Cleveland Clinic implementou um programa de GSP para funcionários, incluindo programas de nutrição e de saúde mental

A gestão de saúde populacional (Population Health Management – PHM) tem se mostrado uma estratégia eficaz para reduzir custos em empresas ao melhorar a saúde e o bem-estar dos colaboradores, além de prevenir condições crônicas que resultam em altas despesas médicas. Aqui estão cinco casos notáveis em que organizações implementaram PHM e obtiveram reduções significativas nos custos de saúde:

 

  1. PepsiCo (EUA)

Redução de custos: US$ 3,78 para cada US$ 1 investido.
Intervenção: A PepsiCo implementou programas de gestão de saúde populacional que incluíam aconselhamento nutricional, programas de controle de peso e suporte a saúde mental.
Resultados: O programa reduziu despesas médicas ao promover hábitos saudáveis e identificar precocemente riscos à saúde. Segundo estudo publicado no Health Affairs, as intervenções de coaching e suporte comportamental geraram economias consideráveis, especialmente ao reduzir hospitalizações e custos com medicamentos (Baicker et al., 2010).

 

  1. Johnson & Johnson (EUA)

Redução de custos: Economias de cerca de US$ 2,71 para cada US$ 1 investido no programa de saúde de gestão populacional.
Intervenção: A empresa investiu em iniciativas como triagens regulares de saúde, campanhas contra o tabagismo e suporte para controle de estresse.
Resultados: Em 9 anos, o programa reduziu os custos médicos da empresa em US$ 38 milhões. Além disso, houve uma redução de 26% nos dias perdidos por doenças e aumento da produtividade (Berry et al., 2010).

 

Leia mais: epharma recebe certificado em Gestão de Saúde Populacional

 

  1. Grupo Caixa Econômica Federal (Brasil)

Redução de custos: Diminuição de 15% nas despesas médicas em dois anos.
Intervenção: O Grupo implementou o Programa Saúde Caixa, que inclui monitoramento ativo de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, além de campanhas preventivas.
Resultados: A redução foi atribuída ao controle mais eficaz de condições de alto custo e à melhoria na adesão aos tratamentos pelos beneficiários. Também houve uma diminuição de internações hospitalares evitáveis (OPAS, 2019).

 

  1. Walmart (EUA)

Redução de custos: Diminuição de 11% nos gastos com saúde em um ano.
Intervenção: A empresa implementou o programa Centers of Excellence, que conecta colaboradores com hospitais certificados para tratamentos complexos, como cirurgias ortopédicas e cardíacas.
Resultados: O Walmart economizou ao evitar procedimentos desnecessários e garantir tratamentos de alta qualidade. Os colaboradores também relataram maior satisfação com o cuidado recebido (Fendrick et al., 2020).

 

  1. General Motors (EUA)

Redução de custos: Redução de 20% nos custos relacionados a condições crônicas.
Intervenção: A GM implementou programas personalizados de gerenciamento de doenças crônicas, focados em diabetes e hipertensão, e criou incentivos para participação em programas de bem-estar.
Resultados: Além das economias diretas, a empresa observou melhoras significativas na saúde geral dos colaboradores e reduções em absenteísmo (Song & Baicker, 2019).

 

 

  1. Geisinger Health System (Estados Unidos)

Estratégia: A Geisinger implementou o programa ProvenHealth Navigator, que integrou cuidados primários com a coordenação de saúde populacional. O programa focou na gestão de condições crônicas, prevenção de complicações e acompanhamento intensivo de pacientes de alto risco.
Resultado:

  • Redução de 7% nos custos médicos totais em cinco anos.
  • Diminuição significativa nas internações hospitalares e atendimentos de emergência (16%-21%).

 

  1. IBM Corporation

Estratégia: A IBM adotou programas de bem-estar e gestão de saúde populacional para seus funcionários, com foco em prevenção, rastreamento precoce e gerenciamento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. A empresa também usou dados para identificar fatores de risco na força de trabalho.
Resultado:

  • Economia de US$ 81 milhões em custos de saúde ao longo de dois anos.
  • Queda nos dias de afastamento por doença e maior produtividade dos funcionários.

 

  1. Camden Coalition of Healthcare Providers (Nova Jersey, EUA)

Estratégia: Essa coalizão usou dados de saúde populacional para identificar “superutilizadores” do sistema de saúde, ou seja, pacientes que geravam custos elevados devido a múltiplas visitas ao pronto-socorro. A equipe criou planos de cuidado personalizados e integrados para esses indivíduos.
Resultado:

  • Redução de 40%-50% nos custos de saúde para os pacientes-alvo.
  • Redução significativa nas visitas hospitalares e atendimentos emergenciais.

 

  1. Intermountain Healthcare (Utah, EUA)

Estratégia: A Intermountain desenvolveu um modelo de cuidados preventivos centrado em dados de saúde populacional, incluindo programas de rastreamento para identificar doenças precocemente e intervenções baseadas em evidências para condições crônicas.
Resultado:

  • Redução de 13% nos custos per capita ao longo de uma década.
  • Melhor desempenho em métricas de qualidade, como controle de diabetes e saúde cardiovascular.

 

  1. Cleveland Clinic (EUA)

Estratégia: A Cleveland Clinic implementou um programa de saúde populacional para funcionários, incluindo campanhas de cessação do tabagismo, programas de nutrição e acompanhamento de saúde mental. A abordagem utilizou dados de saúde e tecnologia para personalizar as intervenções.
Resultado:

  • Economia de US$ 254 milhões em custos de saúde ao longo de seis anos.
  • Diminuição na prevalência de fatores de risco como obesidade e sedentarismo.

 

Fonte da imagem: Envato

Referências:

• McCarthy, D., et al. (2013). ProvenHealth Navigator Case Study. The Commonwealth Fund.
• IBM Corporation. (2015). Health and Wellness Programs: A Path to Value. IBM White Paper.
• Brenner, J. (2011). The Camden Coalition of Healthcare Providers: A Case Study on Superutilizers. NEJM Catalyst.
• Intermountain Healthcare. (2018). Population Health Management: Achieving Better Outcomes with Less Cost. Intermountain Research Report.
• Cleveland Clinic. (2021). Impact of Employee Wellness Programs on Cost Reduction. Organizational Health Journal.
• Baicker, K., Cutler, D., & Song, Z. (2010). “Workplace Wellness Programs Can Generate Savings.” Health Affairs, 29(2), 304-311.
• Berry, L. L., et al. (2010). “The Impact of Health Promotion Programs on Workplace Costs.” Journal of Health Economics, 29(3), 358-373.
• Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). (2019). Saúde Populacional e Programas de Prevenção no Brasil. Brasília: OPAS.
• Fendrick, A. M., et al. (2020). “Centers of Excellence as a Model for Value-Based Healthcare.” Population Health Management, 23(4), 317-325.
• Song, Z., & Baicker, K. (2019). “Effectiveness of Employer-Sponsored Health Interventions.” American Journal of Managed Care, 25(6), e178-e184.



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