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Conheça as Práticas de Segurança do Paciente revisadas pela AHRQ

O documento chamado “Tornando o cuidado de saúde mais seguro III: uma análise crítica das práticas de segurança do paciente existentes e emergentes – Sumário Executivo”, publicado originalmente pela U.S. Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) dos Estados Unidos, foi recentemente traduzido na íntegra e disponibilizado pelo portal Proqualis.

Segundo este, desde a publicação do primeiro ocorrida em 2013, os relatórios da AHRQ têm um papel importante na redução dos danos e na melhoria da segurança e da qualidade do cuidado aos pacientes, pois apresentam uma análise das evidências relacionadas às várias práticas de segurança do paciente (PSPs) que têm servido como fonte de informações para diversas partes interessadas, incluindo profissionais da saúde, administradores de sistemas de saúde, pesquisadores e agências governamentais.

Os relatórios identificam também fatores contextuais que contribuem para o sucesso da implementação das PSPs. Além disso, ajudam a orientar discussões nacionais sobre problemas de segurança do paciente nos quais os provedores, pagadores, legisladores, pacientes e famílias devem concentrar a sua atenção.
Apoiando-se no sucesso das PSPs em ambientes de internação, a AHRQ procurou fomentar uma cultura de segurança em todo o contínuo do cuidado de saúde, inclusive em instituições de longa permanência (ILPs), na atenção domiciliar, em ambulatórios e durante as transições de cuidado.

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Nesta última edição, o relatório “Tornando o cuidado de saúde mais seguro III” deu ainda grandes passos passando ao incluir PSPs para outros ambientes e em momentos de transições de cuidado, além das práticas já existentes para áreas voltadas predominantemente ao cuidado agudo, sendo também expandido para abordar temas como a crise dos opioides e riscos emergentes à saúde (tais como organismos multirresistentes), diretrizes gerais para “colocar os pacientes em primeiro lugar” e reduzir a sobrecarga e o esgotamento profissional.

O referencial conceitual do documento consiste em:

  1. Colocar o paciente no centro;
  2. Reconhecer que os pacientes estão constantemente expostos a danos potenciais; e
  3. Propor abordagens de segurança do paciente que mitigam as vulnerabilidades passadas e futuras dos pacientes, sendo holística (considerando o paciente de forma integral, em todo o contínuo do cuidado) e, ao mesmo tempo, direcionada (enfocando os danos relevantes para um paciente específico).

Tais práticas, segundo o documento, são definidas como “estruturas ou processos distintos e claramente reconhecíveis, usados para a prestação do cuidado, destinados a reduzir a probabilidade e/ou gravidade de danos devido aos sistemas, processos ou ambientes de cuidado”, podendo contar com diferentes graus de evidências que sustentem a sua capacidade de prevenir ou mitigar danos ou a sua utilização em contextos específicos

O relatório traz, assim, 47 PSPs revisadas e escolhidas em função dos danos de alto impacto que abordam e pelo interesse na sua utilização. Os danos incluem erro diagnóstico, falha no resgate, sepse, infecções por organismos multirresistentes, eventos adversos a medicamentos e condições sensíveis às práticas de enfermagem, práticas estas avaliadas sob a luz da saúde baseada em evidências, auxiliando na criação de ambientes e processos cada vez mais seguros.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Proqualis



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