- 4 de julho de 2021
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
Como podemos apoiar uma cultura de auditoria clínica?
Uma das principais fases da auditoria clínica é o pós-auditoria: interpretação crítica e desenvolvimento de recomendações para implementação. Deve haver muito cuidado com interpretação dos resultados da auditoria.
Ao resumir os dados de auditoria, é comum cobrir os principais resultados com base nos objetivos:
- se isso era esperado ou não com base em políticas, procedimentos, protocolos ou literatura atual e por quê;
- o que podem ser as razões;
- pontos fortes e fracos da auditoria (por exemplo, taxa de resposta, tempo);
- qual é o impacto das descobertas sobre a prática ou o pensamento e
- que mudanças podem ser sugeridas.
Apresente os resultados às principais partes interessadas, peça seu feedback para recomendações, e garanta que elas sejam implementadas por pessoas designadas dentro de um determinado período.
Leia também: Auditoria Clínica: como nasceu a ferramenta e como ela é utilizada atualmente
Escale os resultados para todas as áreas relevantes para maximizar eficiência e impacto. Por exemplo, a disseminação pode ser via relatórios:
- redigindo novos documentos de política, diretrizes clínicas ou artigos revisados por pares;
- fazendo reunião com outros departamentos, executivos ou prestadores de serviços de saúde; ou
- desenvolvendo a educação e pacotes de treinamento.
Finalmente, como podemos melhor apoiar uma cultura de auditoria clínica como parte da prática de rotina?
- Ter um sistema eficiente e responsivo para revisão rápida e aprovação de propostas de auditoria.
- Incorporar treinamento de auditoria clínica
- Estabelecer programas formais com universidades locais para alunos participem de auditorias clínicas ao nível de hospital terciário.
- Incentivar a equipe e os alunos a realizar auditorias clínicas. Reitere os benefícios, incluindo prática clínica melhorada e melhor cuidado ao paciente, oportunidades de apresentação e publicação, e habilidades de pesquisa aprimoradas.
- Desenvolver bancos de dados e registros clínicos, para automatizar tanto quanto possível, a capacidade de conduzir e repetir auditorias relevantes.
- Manter a pesquisa e auditoria como um item regular da agenda para a prática ou reuniões departamentais.
- Manter uma lista de auditorias anteriores, o ano de realização e adequação para repetir, com futuros tópicos potenciais de interesse, com base em condições comuns ou problemas atuais.
- Incentivar a apresentação dos resultados da auditoria e buscar informações para recomendações, seus prazos e a lista de pessoas responsáveis por garantir a implementação.
Uma cultura de auditoria clínica regular e melhoria da qualidade contínua sustenta um sistema de saúde forte e seguro. Aprender a metodologia de auditoria clínica básica é alcançável e essencial para todos os médicos e profissionais de saúde.
Fonte da imagem: Freepik
Referências:
• Identificación de pacientes. Soluciones para la seguridad del paciente. Volumen 1, solución 2. Geneva: WHO; 2007.
• National Patient Safety Goals [Internet]. Joint Commission; 2020.
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• ECRI Institute. ECRI Institute Patient Safety Organization’s Deep Dive: Patient Identification. Plymouth Meeting, PA, USA. ECRI Institute PSO; 2016.
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• Estrategia para la Seguridad del Paciente Andalucía. Plan estratégico de calidad del Sistema Sanitario Público de Andalucía. Sevilla: Consejería de Salud y Familias; 2019.
• Procedimiento general de identificación de pacientes. Comité operativo para la seguridad del paciente. Consejería de salud; 2009.
• Ley Orgánica 15/1999, de 13 de diciembre, de Protección de Datos de Carácter Personal.