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O que é Sífilis e como saber se você pode estar infectado?

Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível que tem cura. Mesmo havendo diagnóstico e tratamento, ainda é difícil controlar o número de casos. Só em 2019, foram registrados 152.915 casos de sífilis, sendo a maior parte em indivíduos entre 20 e 29 anos (36,2%). Em gestantes, foram 61.127 casos em 2019 e 24.130 casos de sífilis congênita, quando ocorre a transmissão da doença para o bebê durante a gestação.

Quanto aos óbitos, em 2019 foram registradas 173 notificações por sífilis congênita (em menores de um ano). No Brasil, nos últimos 10 anos, houve aumento no coeficiente de mortalidade infantil por sífilis que passou de 2,4 por 100 mil nascidos vivos em 2009, para 7,4 por 100 mil nascidos vivos em 2019. Em 2018, o coeficiente de mortalidade infantil por sífilis foi de 8,9 por 100 mil nascidos vivos.

Para descobrir se você está infectado, basta fazer o teste rápido gratuito na unidade de saúde mais perto de casa. O exame, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), também detecta HIV, hepatite B e hepatite C.A sífilis traz sérias consequências para a saúde, caso não tratada a tempo, podendo, inclusive, ser fatal.

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Prático e rápido, o teste é realizado através da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo do paciente para análise do material. O resultado é disponibilizado em até 30 minutos. É simples, rápido, gratuito e seguro.
O tratamento, também ofertado pelo SUS, é feito com o antibiótico penicilina benzatina. Para que a infecção seja totalmente eliminada, o paciente não pode abandonar o tratamento antes do fim.

Entre as infecções sexualmente transmissíveis (IST) mais comuns no mundo, a sífilis é causada pela bactéria Treponema Pallidum e pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios. No início, pode ser imperceptível e, em alguns estágios, apresentar feridas que desaparecem sozinhas, causando a falsa sensação de cura.

Mesmo assintomática, quando não há sinais visíveis, a pessoa continua transmitindo a bactéria causadora da infecção. O mais indicado é realizar o teste com frequência para diagnosticar a infecção ainda no início e não sofrer com os sintomas e consequências mais graves.

A sífilis também pode ser transmitida durante a gestação. Através do diagnóstico no início da gravidez e tratamento adequado, é possível evitar que a infecção seja transmitida para o bebê. Essa é a forma mais preocupante de transmissão da sífilis porque pode acarretar graves sequelas como má-formação do feto, aborto espontâneo e nascimento prematuro.

Um pré-natal iniciado o mais cedo possível e de qualidade permite que a mãe seja diagnosticada e tratada. O Ministério da Saúde recomenda que o teste diagnóstico seja feito em pelo menos três momentos do acompanhamento gestacional:

• Na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no 1.º trimestre da gestação);
• No início do 3.º trimestre (28.ª semana);
• No momento do parto ou em caso de abordo/natimorto, independentemente de exames anteriores.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Ministério da Saúde

 



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