- 2 de novembro de 2015
- Posted by: Grupo IBES
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Num estudo realizado em Harvard, sobre erros de medicação que ocorrem durante a cirurgia, relatou-se que foram cometidos erros em quase metade das cirurgias analisadas (124 de 277 cirurgias). As conclusões resultam de esforços internos do Massachusetts General Hospital, com sede em Boston, para quantificar e tratar riscos de erro de medicação durante a cirurgia.
Os erros incluíram:
- erros de rotulagem de medicamentos,
- dosagem incorreta,
- erros de documentação de drogas,
- e/ou deixar de tratar adequadamente alterações nos sinais vitais de um paciente durante a cirurgia.
Das 3.675 administrações de medicamentos (a maioria dos pacientes recebe mais de um medicamento durante a cirurgia), 193 erros de medicação e eventos adversos foram registrados, disseram os pesquisadores de Harvard.
Quase 80 por cento desses eventos foram caracterizados como evitáveis. Dois terços dos erros de medicação foram categorizados como “graves”, enquanto 2% foram considerados (embora nenhum dos pacientes morreram como resultado) com risco de vida. Os erros restantes foram considerados “significativos”.
Os investigadores citam que é muito provável que esta questão seja ainda mais problemática, dado que hospital onde foi realizado o estudo é líder nacional (EUA). Os autores do estudo observaram que os controles de segurança rigorosos, comumente encontrados em muitos ambientes hospitalares, são muitas vezes frouxos ou ignorados no ambiente cirúrgico, justamente onde eventos e mudanças de circunstâncias podem exigir decisões rápidas e ação imediata.
Este estudo destaca áreas de foco para novas ações e estudos. Ao aprender a causa raiz de tais erros, hospitais e sistemas de saúde podem trabalhar para oferecer a maior segurança.
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FONTE: HealthDay