[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

Em sua Assembleia Geral anual, em Moscou, a WMA (World Medical Association) enfatizou que toda pessoa tem o direito de determinar seu próprio gênero e que a incongruência de gênero não é em si uma doença mental. Delegados de quase 60 associações médicas nacionais concordaram que todos os esforços devem ser feitos para tornar o cuidado de saúde individualizado, multiprofissional, interdisciplinar e acessível para todos que experimentam a incongruência de gênero. Eles aprovaram diretrizes rejeitando explicitamente qualquer forma de tratamento coercivo ou modificação de comportamento forçado.
trans
 
As diretrizes foram propostas pela Associação Médica Alemã, que disseram que reconheceram as desigualdades enfrentadas pela comunidade transgênero e o papel crucial desempenhado pelos médicos no aconselhamento de transexuais e seus familiares sobre o tratamento.
 
Delegados disseram que estavam cientes das sensibilidades culturais em algumas partes do mundo sobre esta questão, mas também que era importante para o WMA sublinhar que as considerações culturais, políticas ou religiosas não devem prevalecer sobre os direitos e o bem-estar de saúde dos transexuais.
 
O Presidente da WMA, Sir Michael Marmot, disse: “Nós condenamos todas as formas de discriminação, estigmatização e violência contra pessoas trans e queremos ver as medidas legais adequadas para proteger os seus direitos civis iguais. E como modelos, os médicos devem utilizar o seu conhecimento médico para combater o preconceito a este respeito. Gostaríamos que as associações médicas nacionais tomassem medidas para identificar e combater as barreiras aos cuidados. É importante que haja formação especializado adequada para os médicos em todas as fases da sua carreira, que lhes permitam reconhecer e evitar práticas discriminatórias.”
 
FONTE: New guidelines for physicians on transgender healthcare, MNT (Medical News Today)