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O processo de Acreditação agrega muito valor às instituições de saúde. A Diretora de Avaliação e Certificação do IBES, Vanice Costa, uma das palestrantes do curso, elencou alguns benefícios:

  • Melhoria contínua da Segurança do Paciente e dos resultados assistenciais;
  • Diminuição de erros que aumentam gastos e retrabalho;
  • Integração entre os setores e processos, trabalho em conjunto por um mesmo objetivo;
  • Controle dos processos e compromisso com os resultados;
  • Identificação de riscos e oportunidades, permite corrigir os erros antes que eles aconteçam;
  • Diferencial competitivo;
  • Credibilidade dos pacientes e comunidade.

 

Por essa razão, nesta sexta-feira, em São Paulo, aconteceu o Curso Nível 3: Estratégias para alcançar a Excelência do IBES. Segundo a diretora, essas melhorias são possíveis por meio do engajamento e parceria de todos os agentes envolvidos no cuidado, e portanto, afirma “Todos nós (colaboradores) somos a experiência do paciente”.

Essa visão é partilhada pelo analista de processos da Clínica CRD de Goiânia, William Araujo, cuja instituição é Acreditada em nível 3: “O envolvimento do paciente é fundamental. Nós precisamos entender o que ele precisa para conseguirmos solucionar os seus problemas”. De acordo com William, tanto os pacientes quanto os colaboradores valorizam a metodologia ONA e percebem a mudança positiva no dia a dia.

O analista informou que é novo na área da saúde e elogiou a linguagem empregada nas palestras: “Não tem tantas expressões técnicas, eu compreendi todos os temas abordados”. Paluma Souza, TI na consultoria WTT, concorda e acrescenta: “Quando eu fiz a inscrição, pensei que fosse um curso voltado exclusivamente para o público de saúde, mas aqui percebi que expande-se para outras áreas envolvidas na gestão estratégica”.

Com um conhecimento restrito em relação a qualidade em saúde, garante que o curso possibilitou desenvolver vários aspectos, o qual resume em: “A integração e consolidação do cuidado é fundamental para a prestação de um bom serviço”.

 

Este foi um dos tópicos mencionados pelas palestrantes, Vanice Costa e Tatiana Lourenço, Avaliadora-Líder do IBES, as quais ensinaram:

  • Requisitos dos padrões de nível 3;
  • Características da Excelência;
  • Benefícios das práticas de Excelência para os pacientes, colaboradores e instituição;
  • Ciclos de melhoria PDCA/PDSA;
  • Conceitos de cultura, missão e clima organizacional.

 

Leia também: Ciclos de melhoria para fortalecer a Cultura de Segurança do Paciente

 

Dentre os tópicos, a coordenadora da qualidade do Hospital Adventista de São Paulo e recentemente avaliadora do IBES, Andréia de Lima destacou a questão da atenção à experiência do paciente. Segundo Andréia, o curso permite o compartilhamento de vivências entre os profissionais e revela: “Eu já anotei bastante ideias para aplicar na próxima semana onde atuo” e acrescenta “são questões bem simples, mas permitem a nós melhorarmos”.

Além dessa troca, as palestrantes também fizeram analogias e exemplificaram os conteúdos. Abordagem destacada pela gerente da área de qualidade do Hospital Vera Cruz de Campinas, Claudia Matias, a qual já participou de diversos cursos do IBES, presenciais e online, dos eventos como Geração de Excelência e está presente nos grupos de Facebook. Segundo ela, esta é uma característica do Instituto, pelos quais são Acreditados há 4 anos: “A nossa escolha pelo IBES, desde 2014, se deu por perceber o diferencial em relação a disseminação do aprendizado. Isso é muito forte aqui.” e complementa: “O IBES tem uma atualização muito grande, está sempre à frente do tempo, sempre antenado”.

Claudia vê a acreditação como um meio, e não um fim, visando a melhoria contínua e, assim, declara: “Esse curso veio de encontro ao nosso momento. Estamos no nível 2 e ele permite que façamos a associação entre o que já possuímos para o que pode ser aprimorado, nos requisitos de ONA nível 3”.

Este foi o mesmo motivo que levou Hafiza Hadi a inscrever-se no curso. Superintendente assistencial no Hospital Regional de Jundiaí, acreditado em nível 2, confirma: “O curso esclareceu muitas dúvidas e foi de grande significância para nós”. Segundo Hafiza, “o processo de acreditação agrega valor para a instituição, pois, através de um cuidado seguro, nos propomos a realizar aquilo que é de fato nossa meta: entregar uma assistência segura para todos os usuários do sistema de saúde, sejam eles públicos ou privados”.

Visão que condiz com a conclusão da diretora, Vanice Costa: “Nós precisamos respeitar a cultura do paciente, independentemente, de concordar com tal ideia. Sempre prezando pela sua segurança”, ao que Andréia de Lima finaliza: “Para manter o paciente, nós precisaremos mudar a nossa mentalidade”.

 

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