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A comunicação entre os profissionais de saúde e os pacientes é considerada uma ferramenta sanitária prioritária, que afeta diretamente a segurança do paciente.

A forma como a mensagem é transmitida pode ajudar ou dificultar o processo, por isso é fundamental oferecer atenção especial a este fator. Por essa razão, a ACSA (única metodologia de Acreditação europeia no Brasil) lançou Recomendações sobre Habilidades de Comunicação Eficaz:

1. Ter claro os objetivos da comunicação/entrevista assistencial: estabelecer e manter a relação com o paciente, responder às suas emoções, obter e compartilhar a informação, explicar e planificar, tomar decisões e implementá-las;

 

2. Desenhar uma estratégia de trabalho em equipe para informar o paciente e familiares: de maneira que todos os profissionais participem ativamente abordando aquilo que realmente os fará atingir a excelência no cuidado;

 

3. Adquirir conhecimentos relacionados aos elementos que interferem no processo de comunicação: 

Elementos comportamentais: se referem a conduta que tomamos e podem ser observadas pelos demais (condutas verbais – o que dizemos, não verbais – formas além das palavras de se expressar como sorriso e olhar, paraverbais – como dizemos);

Elementos cognitivos: relacionados aos pensamentos que temos enquanto comunicamos;

Elementos fisiológicos: relativos às reações do nosso corpo quando nos comunicamos.

 

4. Adquirir e empregar habilidades sociais

Utilizar a assertividade: principalmente, para destacar o mais importante na hora de comunicar;

Utilizar técnicas de autocontrole: para melhorar a relação em contextos difíceis;

Escuta ativa: prestar atenção não apenas no que é dito, mas como é dito e utilizar elementos não verbais e paraverbais para demonstrar interesse no paciente.

 

5. Incorporar habilidades e elementos comunicativos adicionais em situações de complexidade especial: como dar notícias ruins, enfrentar a agonia e morte, falar sobre sexo ou assuntos estigmatizados (violência de gênero, abuso infantil), gerenciar emoções e comunicar-se com pessoas com características especiais (deficientes visuais ou auditivos, adolescentes).

 

Leia também: ACSA lança Recomendações sobre Biossegurança na sala cirúrgica

 

Estas práticas acarretam os seguintes benefícios

  • Diminuição da angústia e depressão em pacientes;
  • Maior satisfação dos pacientes e colaboradores;
  • Maior taxa de adesão ao tratamento;
  • Melhores resultados assistenciais;
  • Diagnósticos mais rápidos e precisos;
  • Diminuição da incidência de eventos adversos;
  • Redução do número de reclamações e queixas.

Uma comunicação efetiva exige tempo, esforço, dedicação e habilidades interpessoais. Mas os resultados compensam… e muito!

 

Conheça mais sobre a única metodologia de Acreditação europeia no Brasil, a ACSA International AQUI!

 

Saiba mais sobre a ACSA International abaixo:

 

Referência:

Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía. Recomendaciones de la Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía: Habilidades de Comunicación Eficaz. Agosto de 2018.



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